domingo, 18 de setembro de 2016

OFENSA: A MAIOR DE TODAS AS TENTAÇÕES



Pr. Paulo David

 Hoje estudamos sobre a maior de todas as tentações: A OFENSA! Jesus, na oração que ele nos ensinou, fala sobre o perdão, em relação às ofensas que sofremos, relacionando isso ao “não deixes que sejamos tentados, mas livra-nos do mal.” Mateus 16: 12 Perdoa as nossas ofensas como também nós perdoamos as pessoas que nos ofenderam. 13 E não deixes que sejamos tentados, mas livra-nos do mal. [Pois teu é o Reino, o poder e a glória, para sempre. Amém!]” 14 — Porque, se vocês perdoarem as pessoas que ofenderem vocês, o Pai de vocês, que está no céu, também perdoará vocês. 15Mas, se não perdoarem essas pessoas, o Pai de vocês também não perdoará as ofensas de vocês. (NTLH) O perdão e a reconciliação são os verdadeiros antídotos e libertação contra a ofensa, a maior de todas as tentações. Muitos têm perdido o caminho e sido privados da graça de Deus por permitirem que a ofensa, como um câncer, corroa toda a sua vida. Ofensas têm sido as maiores causas de divórcios, dos conflitos dentro das famílias, do fim de amizades e muita maldade e violência no mundo. É também a principal razão que leva muitos deixarem a comunhão da igreja. Provérbios 18:19 “O irmão ofendido é mais difícil de conquistar do que uma cidade forte; e as contendas são como os ferrolhos de um palácio.” PRISIONEIROS DA OFENSA Mateus 18: 23 Por isso o reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer contas com os seus servos; 24 E, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos; 25 E, não tendo ele com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse. 26 Então aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. 27 Então o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida. 28 Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem dinheiros, e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves. 29 Então o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. 30 Ele, porém, não quis, antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida. 31 Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito, e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara. 32 Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste. 33 Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti? 34 E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia. 35 Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas. Todos nós, que um dia verdadeiramente suplicaram pelo perdão de Deus, e o encontraram em Cristo Jesus, sabemos que as nossas ofensas contra Deus eram imperdoáveis. Mas Jesus, ao tomar sobre si estas ofensas, tomou também a condenação que estava sobre todos nós, pagando assim toda a nossa divida para com Deus. Essa graça recebida, que nos reconcilia, primeiramente com Deus, é também o que nos capacita a perdoar toda e qualquer ofensa que passamos receber e nos reconciliar com nosso próximo ou irmão. Quando não fazemos isso, nos tornamos prisioneiros da ofensa, e passamos ser atormentados por ela. O CAMINHO DA RECONCILIAÇÃO: 70 x 7 Mateus 18: 15 Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão; 16 Mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada. 17 E, se não as escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano. 18 Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu. 19 Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus. 20 Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles. 21 Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? 22 Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete. Mateus 5:22 Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno. 23 Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24 Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta. 25 Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão. 26 Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último ceitil. Não temos como seguir em comunhão com Deus, e desfrutar das bênçãos da sua presença, enquanto nos encontramos prisioneiro da ofensa. É de vital importância que reconheçamos a ofensa como pecado que nos separa de Deus e de nosso irmão ou próximo. Buscar o perdão de Deus, primeiramente para nós mesmos, para encontrarmos assim graça para perdoar aquele que nos ofendeu, é o caminho para a libertação. OFENSA CONTRA DEUS Mateus 11:6 “E bem-aventurado é aquele que não se escandalizar em mim.” O prognóstico da ofensa, quando não tratada, é nos afastar completamente da comunhão com Deus, pois o ofendido acabará por culpar a Deus da ofensa. Adão ao ser indagado pelo pecado culpou a Deus dizendo ter sido a mulher que o Senhor lhe havia dado como a verdadeira culpada pelo seu pecado. Percebeu? O culpado era Deus, afinal de contas se Deus não tivesse dado a ele aquela mulher nada teria acontecido. Esse é o fim da ofensa. Nos separar de Deus.

O PAI, O FILHO E OS FILHOS

 
Pr.Paulo David 

 Deus é ontologicamente UM único ser, uma única pessoa divina. Não 3 pessoas eternamente coexistente, como acreditam os trinitarianos, embora em sua ECONOMIA, Ele se manifeste como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Vejam bem, usando como comparação, o próprio Homem e a mulher em sua criação. Estes foram feitos à imagem e semelhança de Deus. Diz a bíblia que macho e fêmia os criou. Mas onde está a semelhança destes com Deus? Os trinitarianos poderão dizer: "Eles foram criados uma unidade e por isso são UM. Uma unidade composta, pois eram dois, certo?" De fato! Contudo a mulher não passou a existir quando o homem foi criado e sim quando Deus a fez da costela que tirou do homem, vivendo no homem antes disso. Ela passou a existir quando saiu do homem. Já em relação a Deus, Este é um único ser, uma única pessoa. O Filho, enquanto ser distinto, saiu do Pai, por isso é chamado filho. Se sempre tivesse existido como filho, como seria filho? É filho porque saiu do Pai, deixando o Pai. O Pai é a sua condição divina na ETERNIDADE. O Filho é a sua condição de criatura no tempo e no espaço. Em algum momento da eternidade, antes da criação de tudo, o Filho teve um nascimento, mas isso como filho, pois na eternidade ISAIAS chama Jesus de Pai da eternidade. Isso demonstra que na eternidade Jesus é o próprio Deus. Mas a unidade entre o Pai e o Filho não seria como a unidade entre o marido e a mulher? Absolutamente não! Deus ontologicamente não é um, significando unidade composta, Ele é um, significando unidade simples. Um mesmo! No caso do Pai e do Filho, a comparação com a unidade entre o homem e a mulher é inconsistente, pois a mulher que saiu do homem lhe era distinta por ser complementar. Já o Filho, segundo as escrituras, é a expressa imagem do ser do Pai. Logo não pode ser uma "pessoa" distinta do Pai, pelo menos não como uma pessoa humana é distinta de outra. A distinção entre o Pai e o Filho só existe, e existe de fato, porque ao sair do Pai, Jesus deixou seus atributos de natureza divina, tornando-se na criação o VERBO DIVINO, o princípio da criação de Deus, e na plenitude dos tempos, homem, ao se fazer carne. Quanto ao Espírito Santo, este é o Espírito de Cristo. Saiu de Jesus, do homem Jesus, sendo o espírito dele, quando este foi glorificado pelo Pai. Assim temos em Deus uma expressão TRIUNA sim, mas não ONTOLOGICAMENTE. Temos UM Deus que se manfesta em três pessoas distintas, mas distintas ECONOMICAMENTE, dimensionalmente. Pode parecer que se trate apenas de explicar a TRINDADE com outras palavras, mas não é! Para a teologia tradicional, Deus sempre existiu como três pessoas. Essa tentativa de explicação de Deus é um raciocínio que teve sua origem na filosofia e religião romana, sem fundamento nas escrituras hebraicas e na fé judaica, e que a Reforma, manteve, juntamente com outras crenças e práticas de Roma. Deus é ontologicamente UM, não uma UNIDADE, um único e mesmo ser e pessoa, invisível, eterno e infinito. Nessa condição, o chamamos de Pai, e este é Espirito! Antes da criação veio A PALAVRA. Acreditamos ser aí o momento em que Jesus tenha saído do Pai e passado a existir fora dEle. Foi assim que a PALAVRA saiu de Deus para criar todas as coisas, sendo ela mesma o próprio Deus. Já o Espírito Santo, saiu de Jesus, o homem. A encarnação da PALAVRA, e isso, quando Jesus foi glorificado. Deus também não criou Adão e Eva originalmente dois seres totalmente distintos. Ele fez o homem e dele fez a mulher, e dos dois posteriormente, a família. Mas notemos bem que tanto o primeiro homem como a primeira mulher foram feitos diretamente por Deus. O homem do pó da terra e a mulher da costela do homem. Todos os demais homens e mulheres saíram de Adão e Eva, e isso só depois do pecado. Daí toda a degenerecência da raça humana não vir de Deus e sim do pecado. Adão e Eva eram filhos de Deus. O restante da humanidade, filhos de Adão e Eva. Hoje para que nos tornemos FILHOS DE DEUS, precisamos renascer em CRISTO JESUS, o filho unigênito de Deus. O PAI, ao gerar JESUS, e este ao vencer o pecado e a morte, abriu um novo caminho para fazer de nós FILHOS DE DEUS, gerados em Cristo Jesus.