domingo, 18 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL


O Que Homem Nenhum Ousou Sonhar
Max Lucado
Que pensais vós do Cristo? De quem é filho?
Mateus 22.42



Os heróis espelham uma sociedade. Para entender um país é neces¬sário analisar seus heróis. Reverenciamos aqueles que personifi¬cam nossos sonhos — os contraventores levantam um brinde ao bandido, os escravos admiram o libertador e os membros de uma seita exaltam o líder. O fraco notabiliza o forte, e o oprimido reverencia o corajoso.
Certo personagem lendário, contudo, reflete mais do que uma sim¬ples cultura — ele reflete o globo terrestre. É conhecido no mundo intei¬ro. Seu rosto é facilmente identificado tanto na Nigéria como em Indiana. Um personagem imortal cuja história foi escrita e contada aos povos de todos os países.
Se for verdade que as lendas espelham um povo, então esse homem é o espelho do mundo. E podemos aprender muito sobre nós mesmos se analisarmos a vida desse herói.
Alguns chamam-no de Sinterklass. Outros de Père Noel ou Papai Noel. Também é conhecido como Hoteiosho, Sonnerklaas, Father Christmas, Jelly Belly e, para a maioria dos povos de língua inglesa, Santa Claus.
Seu nome verdadeiro é Nicolau, que significa vitorioso. Nasceu no ano 280 d.C. num país onde hoje se localiza a Turquia. Perdeu os pais aos nove anos de idade, vítimas de uma epidemia. Embora muitos imaginem que Papai Noel tenha se especializado em fabricar brinquedos e dedicado menor interesse à mercadologia, ele (Nicolau) estudou filosofia grega e doutrina cristã.
No início do século 1o, a Igreja Católica outorgou-lhe o honroso títu¬lo de Bispo de Myra. Permaneceu no cargo até sua morte em 6 de dezem¬bro de 343.
Foi reconhecido pela História como santo, mas no século três se me¬teu em algumas encrencas. Foi preso duas vezes, uma pelo imperador Dioclesiano por motivos religiosos e outra por ter agredido fisicamente um colega durante uma discussão calorosa. (Só para descobrir quem é mau e quem é bom.)
Nicolau nunca se casou. Porém isso não quer dizer que não tivesse sido romântico. Era famoso pela benevolência que dedicava a um vizinho pobre sem condições de sustentar as três filhas ou de oferecer o costumei¬ro dote para que elas conseguissem fisgar um marido. O velho São Nicolau dirigiu-se sorrateiramente até a casa do vizinho durante a noite e despejou um punhado de moedas de ouro pela janela a fim de que a filha mais velha conseguisse um marido. Fez o mesmo para as outras filhas nas duas noi¬tes seguintes.
Essa história foi a semente que, regada ao longo dos anos, transfor¬mou-se na lenda do Papai Noel. Aparentemente as gerações seguintes fizeram suas próprias adaptações e a história se propagou mais do que a árvore de Natal.
O punhado de moedas aumentou para um saco de moedas. Em vez de despejá-las pela janela, ele as despejava pela chaminé. E ao invés de caírem no chão, os sacos de moedas caíam nas meias que as moças coloca¬vam na lareira para secar. (Foi então que surgiu o costume de colocar os presentes dentro de meias.)
O tempo tem sido generoso para com a imagem e as façanhas de Nicolau. Seus atos receberam maior notoriedade, e seus trajes e persona¬lidade passaram por transformações.
Como Bispo de Myra ele usava trajes sacerdotais e mitra. Diziam que era magro, tinha barba escura e personalidade circunspecta.
Por volta de 1300, alguém pintou sua figura com barba branca. Por volta de 1800 acrescentaram uma barriga proeminente e uma cesta de aumentos no braço. Depois vieram as botas pretas, traje vermelho e um vistoso gorro de meia na cabeça. No final do século 19 transformaram a cesta de alimentos em saco de brinquedos. Em 1866 ele era franzino como um gnomo mas por volta de 1930 passou a ser alto e robusto, com boche¬chas rosadas e uma Coca-Cola na mão.
Papai Noel reflete os sonhos dos povos do mundo inteiro. Ao longo dos séculos tornou-se a combinação ideal de tudo aquilo que almejamos:
Um amigo leal que faz uma longa viagem enfrentando toda a sorte de adversidades para levar presentes às pessoas bondosas.
Um sábio que, apesar de estar ciente de todos os atos, descobriu uma maneira de recompensar os bons e ignorar os maus.
Um amigo das crianças que nunca adoece nem envelhece.
Um pai que nos deixa sentar em seu colo e ouve nossos maiores desejos.
Papai Noel. O protótipo perfeito do herói que temos em mente. A personificação de nossos sentimentos. A expressão de nossos anseios. A realização de nossos desejos.
E... a frustração de nossas mais humildes expectativas.
Como assim? Você me pergunta. Deixe-me explicar.
Veja, Papai Noel não consegue suprir todas as nossas necessidades. Ele aparece apenas uma vez por ano. Quando os ventos de janeiro gelam nossa alma, eleja se foi. Quando as compras de dezembro transformam-se em pagamentos em fevereiro, ele não se encontra mais nas lojas. Quan¬do chega o momento de pagar os impostos em abril ou das provas escola¬res de maio, ainda falta muito tempo para sua próxima visita. E se adoe¬cermos em julho ou nos sentirmos sozinhos em outubro, não podemos recorrer a ele em busca de conforto — sua cadeira está vazia. Ele só apa-rece uma vez por ano.
E quando chega, embora traga muita coisa, não leva muita coisa em¬bora. Não leva embora o mistério da morte, o fardo dos erros, a ansiedade das responsabilidades. Ele é bondoso, rápido e gracioso; mas quando se tratar de feridas emocionais — não recorra a Papai Noel.
Veja bem, não quero dizer que ele seja um sujeito desumano. Não estou querendo fazer duras críticas a esse velhinho risonho. Estou apenas dizendo que somos medrosos quando se trata de criar heróis.
Você acha que poderíamos ter feito melhor. Acredita que ao longo de seis séculos poderíamos ter criado um herói que pudesse resolver nossos problemas.
Mas não podemos. Criamos inúmeros heróis: do rei Arthur a Kennedy; de Lincoln a Lindbergh; de Sócrates a Papai Noel e ao Superman. Esforçamo-nos ao máximo, damos-lhes todo o crédito possí¬vel, força sobrenatural e, por um breve momento de glória, temos o nosso tão sonhado herói — o rei que pode resgatar Camelot. Mas de repente a verdade aparece e a realidade emerge em meio à ficção, deixando exposto o interior da armadura. Percebemos, então, que os heróis, por mais maravi¬lhosos que tenham sido, por mais valentes que tenham sido, foram produzi-dos em uma sociedade deturpada, a mesma em que você e eu vivemos.
Exceto um. Houve um que disse ter vindo de um lugar diferente. Houve um que, embora tendo a aparência humana, disse ter vindo de Deus. Houve um que, apesar de ter as feições de um judeu, estampava a imagem do Criador.
Aqueles que o viram — que o conheceram pessoalmente — sabiam que havia algo diferente nele. A um toque de sua mão, os cegos enxerga¬vam. A um comando seu, os paralíticos andavam. A um abraço seu, as vidas vazias enchiam-se de sonhos.
Ele saciou a fome de milhares de pessoas com um cesto de alimentos. Acalmou a tempestade com uma ordem. Ressuscitou os mortos com uma palavra. Transformou vidas com um pedido. Mudou o rumo da história do mundo, morou em um país, nasceu em uma manjedoura e morreu no alto de uma colina.
Durante sua última semana de vida, ele resumiu suas afirmações em uma pergunta. Ao falar de si mesmo, perguntou a seus discípulos: "Que pensais vós do Cristo? de quem é filho?'"
Pergunta perspicaz. Pergunta muito bem colocada. O "que" é res¬pondido pelo "quem". "Que pensais vós do Cristo" está implícito em "de quem é filho". Observe que Jesus não perguntou: "Que pensais vós do Cristo e de seus ensinamentos?" nem "Que pensais vós do Cristo e de suas opiniões sobre questões sociais?" nem "Que pensais vós do Cristo e de seu dom de liderar o povo?"
Após três anos de ministério, centenas de quilômetros percorridos, mi¬lhares de milagres, inúmeros ensinamentos, Jesus pergunta: "Quem?" Je¬sus convida o povo a refletir, não sobre o que ele fez mas sobre quem ele é.
Esta é a pergunta fundamental de Cristo: De quem ele é filho?
É o filho de Deus ou a totalização de nossos sonhos? E a força da criação ou o resultado de nossa imaginação?
Quando fazemos essa pergunta em relação a Papai Noel, diríamos que ele é o ponto alto de nossos desejos. Uma representação pictórica de nossos mais belos sonhos.
A mesma resposta não se aplica a Jesus. Porque ninguém poderia sequer sonhar com a existência de alguém tão incrível quanto ele. A idéia de que uma virgem seria escolhida por Deus para trazê-lo ao mundo... A noção de que Deus o dotaria de cabelos, dedos e dois olhos... O pensa¬mento de que o Rei do universo seria capaz de espirrar, e ser picado por mosquitos... E incrível demais. Revolucionário demais. Jamais criaría¬mos um Salvador assim. Não teríamos tal ousadia.
Quando criamos um redentor, fazemos questão de deixá-lo protegi¬do em um castelo bem distante. Permitimos apenas que ele passe muito rápido perto de nós. Permitimos que ele apareça e desapareça rapidamen¬te em seu trenó sem termos a oportunidade de um encontro mais prolon¬gado. Não lhe pediríamos que viesse morar no meio de um povo corrom¬pido. Em nossos mais tresloucados sonhos jamais imaginaríamos criar um rei igual a qualquer um de nós.
Mas Deus criou. Deus fez o que nem sequer ousaríamos sonhar. Fez o que nem sequer poderíamos imaginar. Fez-se homem para que pudés¬semos confiar nele. Sacrificou-se para que pudéssemos conhecê-lo. E ven¬ceu a morte para que pudéssemos segui-lo.
Isso desafia a lógica. Uma incredibilidade sacrossanta. Só um Deus infinitamente superior a regras e sistemas poderia idealizar um plano tão absurdo quanto esse. Contudo, é a própria impossibilidade de tudo isso que o torna possível. A insensatez da história é sua maior testemunha.
Porque só um Deus poderia idealizar essa insensatez. Só um Criador infinitamente superior aos limites da lógica poderia oferecer tamanho dom de amor.
O que o homem não pode fazer, Deus faz.
Portanto, quando se tratar de presentes e guloseimas, bochechas co-radas e narizes vermelhos, vá ao Pólo Norte.
Porém, quando se tratar de eternidade, perdão, propósito de vida e verdade, vá à manjedoura. Ajoelhe-se ao lado dos pastores. Adore o Deus que ousou fazer o que homem nenhum ousou sonhar.

domingo, 28 de agosto de 2011

Quatro anos sendo a VOZ DA VERDADE em Rio Verde

No dia 28 de Julho (2011) a Igreja Só jesus é Deus-Ministério Voz da Verdade completou quatro anos de existencia. Tudo começou quando a banda Voz da Verdade esteve em Rio Verde no dia 28 de Julho de 2007. Havíamos deixado a nossa antiga denominação debaixo de uma palavra do Senhor que nos chamava pra recomeçar sobre o verdadeiro fundamento apostólico. No nosso primeiro contato com o ministéro Voz da Verdade, Deus colocou em nossos corações o interesse de conhecer mais de perto esse ministério. Fomos a Santo André-SP,  e, conversando com o Pr. Carlos Moises, sentimos a direção clara de nos unir a este ministério, assim começamos na sala de nossa casa e hoje estamos num anexo a ela, construído para as nossas reuniões. Deus tem acrescentado vários irmãos a este ministério e estamos alegres por comemorar mais um ano seguindo a direção do nosso Senhor Jesus.

domingo, 21 de agosto de 2011

O Período de 50 anos d.C. até o Presente Parte I AS TRADIÇÕES DOS PAIS DA IGREJA PRIMITIVA E SUAS MODIFICAÇÕES (O Grande afastamento da DOUTRINA dos APÓSTOLOS ( At. 2:38 & At. 2:42)




    40-60 d.C.
    Nicolau, um dos sete diáconos que fazia parte da igreja (At. 6:5) desenvolve e introduz a doutrina nicoláita à igreja Cristã Primitiva. Em sua doutrina, a qual foi fundada baseada no dualismo grego, ele e seus seguidores declararam que eram pecadores salvos pela graça significando que eles podiam se parecer com o mundo, vestirem-se como o mundo e viver como o mundo em todos os tipos de pecado e continuarem salvos. Seu ensinamento formou a base para o desenvolvimento da doutrina da segurança eterna a qual acreditava que uma vez salvo para sempre salvo e a confissão dos pecados à um padre; enquanto a pessoa permanecia no pecado, já que seu ensinamento não exigia mudanças internas ou externas para ser salvo e que não era necessário o arrependimento. Nicolau e seus seguidores atraíram um grande número de convertidos oriundos dos muitos sistemas religiosos pagãos da época e também do mundo da igreja cristã apostólica. A sua mensagem para a igreja apostólica era; porque viver no legalismo e nos ensinamentos de santidade e santificação dos apóstolos se podemos ser livres em Jesus Cristo e seus ensinamentos?
    A doutrina dos nicolaítas violaram os ensinamentos dos apóstolos sobre auto santificação e santidade o qual, fazia parte o ensinamento sobre salvação. Nesse ensinamento uma vida santificada incluía vestimenta, as atividades das quais os cristãos poderiam participar ou não, bem como códigos sobre sua conduta no dia-a-dia.  (Ro 6:1; 12:1; I Tess. 4:3-7; I Ti 2:8-10; Heb. 12:14; I Pe 1:15-16 +  muitos mais)
    Nota especial: A grande queda iniciou-se com a mudança nos ensinos apostólicos sobre arrependimento-santidade e pecado, depois batismo com água e batismo com o Espírito Santo e a aplicação do sangue e então a divindade. Todo o evangelho sobre a doutrina da salvação foi completamente alterado entre 50 e 325 d.C., pelos nicolaítas e os pais da igreja. Mais tarde quando os reformadores entraram na história da igreja eles simplesmente acrescentaram mais mentiras e afastaram se mais ainda dos ensinos apostólicos do mundo cristão trinitariano.   
    70-150 d.C.
    O desenvolvimento da teologia, escolástica como sistema de interpretação às escrituras começa a ser utilizado pelos intelectuais cristãos. Nesse sistema que resultou na criação do mundo trinitariano cristão com uma completa distorção do evangelho dos apóstolos e o plano de salvação dado a eles pelo Senhor Jesus Cristo. Com o desenvolvimento deste ensinamento, o evangelho dos apóstolos foi taxado de heresia. Nas seguintes escrituras Paulo, Pedro e Judas alertam sobre os nicolaítas, pais da Igreja, reformadores e outros grupos não apostólicos e suas doutrinas falsas.
Também é muito interessante notar o então desenvolvimento da Teologia Escolástica, e que o recebimento do batismo com o Espírito Santo e o dom de falar linguas estranhas não aconteceu com aqueles os quais lideravam tais ensinamentos e nem com aqueles que eram ensinados através do novo sistema de estudos.
    Gal. 11:1-10
    Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema. Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo.

    2 Ped. 2:1-2
    E TAMBÉM houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade. 
    Judas 1:3-6
    Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da SALVAÇÃO COMUM, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que UMA VEZ  foi dada aos santos. Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo. Mas quero lembrar-vos, como a quem já uma vez soube isto, que, havendo o Senhor SALVO um povo, tirando-o da terra do Egito, DESTRUIU DEPOIS OS QUE NÃO CRERAM; E aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande dia
    Ex. 32:31-35
    Assim tornou-se Moisés ao SENHOR, e disse: Ora, este povo cometeu grande pecado fazendo para si deuses de ouro. Agora, pois, perdoa o seu pecado, se não, risca-me, peço-te, do teu livro, que tens escrito. Então disse o SENHOR a Moisés: Aquele que pecar contra mim, a este riscarei do meu livro. Vai, pois, agora, conduze este povo para onde te tenho dito; eis que o meu anjo irá adiante de ti; porém no dia da minha visitação visitarei neles o seu pecado. Assim feriu o SENHOR o povo, por ter sido feito o bezerro que Arão tinha formado.
    150 d.C.
    Justino Martir promove a primeira mudança com relação ao batismo com água e a divindade. Já que Justino não acreditava que Jesus era Deus, o Pai manifesto como homem, conforme os apóstolos ensinavam, batizava seus convertidos e seguidores da seguinte forma: "Eu te batizo em nome de Deus o Pai de todos e nosso salvador Jesus Cristo e do Espírito Santo". Justino acreditava e ensinava da mesma forma que os judeus que crêen que o nome de Deus é tão sagrada que o homem não deve pronunciá-lo, daí a sua afirmação de que Deus, o Pai e seu filho Jesus Cristo eram duas pessoas diferentes, pois ele não cria no nome de Jesus Cristo, sendo também, o nome do Deus Pai e do Espírito Santo. Esse resultado foi o pilar para o desenvolvimento de diferentes trindades no mundo religioso cristão.
    I Tim 3:16
    E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória.
    II Tess. 2:10-12
    E com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; Para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade.
    190-200 d.C.
    Origenes; filósofo e Tertuliano, um advogado, convertidos através dos ensinamentos dados por Justino Martir, muda a fórmula de seu lider, resumindo-a ao versículo 19, em Mateus 28 que diz: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Nessa segunda mudança sobre a lei do batismo, também é rejeitado o ensinamento apostólico e ambos Tertuliano e Origenes passam a expressar a diferença entre Pai, Filho e Espírito Santo, como três pessoas distintas da divindade. Em 200 d.C., Tertuliano passa a adotar a palavra pagã romana "Trinitas", descrevendo três pessoas da divindade cristã. Ambos, Origenes e tertuliano desenvolveram, nessa época, duas doutrinas diferentes sobre a trindade cristã as quais são na verdade, modificações e adaptações das trindades pagãs.
Digno de nota: Origenes desenvolveu o que se chama de trindade do leste a qual formou o alicerce para os ensinamentos do sistema religioso grego ortodoxo e Tertúliano, a trindade do oeste latino que serviu de base para o sistema Católico Romano. É importante ressaltar que a palavra trindade foi utilizada na Teologia Cristã pela primeira vez em 200 d.C. e não aparece nas escrituras. Os trinitarianos sempre acreditaram que para ser salvo era necessário ser trinitariano. Sendo assim então, todos que seguem os ensinamentos apostólicos, incluindo os próprios apóstolos nunca foram salvos.
    220 d.C.
    Origenes introduz a doutrina da trindade para bebês, na sua escola de preparação para o batismo em Alexandria, Egito.
    320 d.C.
    A heresia Ariana é desenvolvida no oeste do Império Romano. No ensino de Ários a divindade de Jesus Cristo é negada e Deus manifesta na carne e sangue de Jesus Cristo é tido como nada mais que o filho de Deus adotado. Se não fosse pela intervenção de Constantino em 325 d.C., essa heresia teria dominado completamente, o mundo da igreja do Oeste que mais tarde se tornou o mundo da Igreja Ortodoxa Grega.
    325 d.C.
    Sob o governo do imperador Constantino no Conselho de Nicea a trindade Tertuliana juntamente com a nova lei do batismo, tornam-se doutrinas oficiais nas igrejas do Império Romano, através do decreto imperial. Todos os sistemas religiosos fora do trinitarismo foram considerados heréticos, incluindo, os ensinamentos dos apóstolos e os de Arias, juntamente com outros grupos religiosos. Sob o governo de Constantino, os assim chamados grupos trinitatianos tornaram-se a religião oficial do império. Nessa época, a profecia do Apóstolo Pedro em 2º Pe 2:1-2 se cumpre.
    2 Pe 2:1-2
    E TAMBÉM houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade.
    Devido ao concilio de Nicea, o mundo da igreja apostólica dentro do território romano foi levada a se esconder, ou se espalhar, devido a perseguição pelo próprio governo e a Igreja Católica Romana e os crentes trinitários.
    416 d.C.
    O batismo infantil e por aspersão torna-se compulsório na igreja Ocidental.
    451 d.C.
    Institui-se a adoração à Maria como mãe de Deus.
    607 d.C.
    Bonifácio III torna-se o 1º Bispo Trinitário à adotar o nome de     Papa na Igreja Católica Romana. O tal Bispo só da esse passo, após a queda do Império Romano.
    709 d.C.
    Começa-se a beijar os pés do Papa.
    786 d.C.
    Desenvolve-se a adoração à imagens e relíquias.
    850 d.C.
    Inicia-se o uso da água benta.

    995 d.C.
    Canonização de santos mortos.
    998 d.C.
    Jejuns às sextas feiras santas e antes da quaresma.
    1056 d.C.
    As igrejas Católica Romana e grega Ortodoxa dividem-se por causa dos eus trinitarismos diferentes, autoridade papal, leis de batismo e a veneração da imagem de santos mortos e imagens. É importante ressaltar que as diferenças de idioma entre o grego e o latim bem como, a diferença trinitariana entre o leste e o oeste trouxeram a divisão na oficial. Já em 500 d.C., porém a ruptura oficial só aconteceu em 1056 d.C.
    1079 d.C.
    Institui-se o celibato do Sacerdócio.
    1090 d.C.
    Os rosários (terços) são adotados em diversos sistemas religiosos pagãos.

    1184 d.C.
    Inicia-se a inquisição (26 milhões de judeus e protestantes são mortos nas mãos da Igreja Romana).

    1190 d.C.
    É instituida a venda de indulgências.

    1215 d.C.
    Transubstanciação da hóstia e do vinho.
        
    1220 d.C.
    Adoração da hóstia (receber).

    1229 d.C.
    Bíblia proibida para os leigos.

    1414 d.C.
    Proibido o cálice para os leigos.
    1439 d.C.
    Criada a lei do purgatório.

    1439 d.C.
    Afirma-se o dogma dos sacramentos.
    1508 d.C.
    Ave Maria louvada.
    
    1545 d.C.
    A importância da tradição é equiparada com a Bíblia.  (Concilio de Trento)
        
    1546 d.C.
    Os livros apócrifos são acrescentado á Bíblia Católica Romana.
            
    1854 d.C.
    Imaculada concepção de Maria.
                
    1870 d.C.
    É declarada a infalibilidade do Papa.
    1950 d.C.
    Declarada a entrada da Virgem Maria no céu.
                        
    1965 d.C.
    Maria é declarada a mãe Rainha dos céus, de Deus, de Jesus e da Igreja.
    1985 d.C.
    O Para João Paulo II declara que os pecados não serão diretamente perdoados e que para isso será necessária a confissão à um padre da Igreja Católica Romana.
Parte II - Visão geral da história do batismo com água:
No dia de Pentecostes em 33 d.C., o apóstolo Pedro introduz o ensino sobre batismo com água (At. 2:38). No ensino apostólico o batismo com água no nome de Jesus era e é a parte principal da salvação. Os apóstolos ensinam aos seus convertidos que este batismo em nome de Jesus é que trazia todas as sete funções do sangue sobre o convertido que resultava em salvação.
Também, esse batismo era feito através da submersão, mergulhando o crente na água. O ato de despejar ou aspergir a água sobre o indivíduo, juntamente com o batismo de bebês, nunca foi enviado pelos apóstolos.
Em Mateus 16:18-19 a palavra de Deus diz que foi dada ao Apóstolo Pedro as chaves para o reino dos céus e a forma como essas chaves fossem utilizadas, seria ligado ou desligado nos céus e na Terra. Isso indica que qualquer atitude mudando os valores sobre o arrependimento, o batismo por submersão, e o nome exclusivo de Jesus, anulará o poder dessas chaves, as quais não serão aceitas como único passe para a salvação e o Paraíso.
150 d.C. Justino Martir promove a primeira mudança nos ensinamentos dos apóstolos sobre o batismo, o sangue e a submersão. Ele muda as palavras da cerimônia, e desenvolve a base sobre a qual virá a fórmula trinitária sobre o batismo com água.
190 /200 d.C. Origenes e Tertuliano desenvolvem as duas doutrinas trinitaristas e criam a nova fórmula para o batismo. Como Justino Martir, eles mantém os ensinamentos apostólicos sobre arrependimento, sangue e submersão, porém não mais utilizam o nome de Jesus no batismo.
220 d.C.  Origenes começa a pregar a doutrina do batismo para bebês, por causa da observância sobre o pecado original ensinado na sua escola de preparação para o batismo na Alexandria, Egito.
325 d.C. Sob o governo de Constantino, no Concilio de Niceia, a trindade santa e a fórmula batismal trinitariana são declaradas doutrinas do Império Romano e da Igreja Católica Romana.
416 d.C. O batismo infantil torna-se um ensinamento universal na igreja católica romana.
Durante a era escura e os tempos medievais a Igreja Católica Romana adota as formas adicionais de se batizar ou seja por aspersão ou derramando água sobre as cabeças dos convertidos. Em seus estudos escritos, eles reconhecem que essas mudanças vieram via tradição e que não há base bíblica para estas mudanças. Nas igrejas gregas ortodoxas do leste, essas duas fórmulas batismais foram rejeitadas como falsas doutrinas.
Com a chegada do movimento da reforma e Martinho Lutero, declara-se que o batismo com água não tem efeito de salvação e é somente um sinal externo de uma fé interna. Isso se deve ao fato de que os reformadores acreditavam que o sangue era aplicado na confissão dos pecados e não no batismo. E a partir dessa visão, decidiu adotar a visão do trinitarismo Ocidental e o batismo com água utilizada na maioria das igrejas protestantes.
MATERIAL DE REFERÊNCIA PARA O GRANDE DECAIMENTO:
A Bíblia, o Manual de Eerdman para a História do Cristianismo, Fundamentos de Dogma católico, A História da Igreja Católica, UMA História Popular da Igreja Católico, Aspectos Pentecostal - Origens Carismáticas, O Zondervan Pictorial, Enciclopédia da Bíblia, Enciclopédia de Religião Mundial, Enciclopédia, Britannica (1947), A Teologia Doutrinal da Igreja Evangélica luterana, Religiões do Mundo, A História do Império romano.
As escritas dos Pais da Igreja: "A Fé dos Pais Primitivos", Volume Um; "Leituras em "História da Igreja, Volume Um.
Lesson by:
Rev. John D. Sims
Pastor-Teacher
Apostolic Bible Center
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domingo, 15 de maio de 2011

A PALAVRA DE DEUS, O SÁBADO E AS SETE FESTAS DE ISRAEL- Parte 2


AS TRES PRIMEIRAS FESTAS
Pr. Paulo David
Levíticos 23:4-35
4 Estas são as solenidades do SENHOR, as santas convocações, que convocareis ao seu tempo determinado:
5 No mês primeiro, aos catorze do mês, pela tarde, é a páscoa do SENHOR.
6 E aos quinze dias deste mês é a festa dos pães ázimos do SENHOR; sete dias comereis pães ázimos.
7 No primeiro dia tereis santa convocação; nenhum trabalho servil fareis;
8 Mas sete dias oferecereis oferta queimada ao SENHOR; ao sétimo dia haverá santa convocação; nenhum trabalho servil fareis.
9 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
10 Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando houverdes entrado na terra, que vos hei de dar, e fizerdes a sua colheita, então trareis um molho das primícias da vossa sega ao sacerdote;
11 E ele moverá o molho perante o SENHOR, para que sejais aceitos; no dia seguinte ao sábado o sacerdote o moverá.
12 E no dia em que moverdes o molho, preparareis um cordeiro sem defeito, de um ano, em holocausto ao SENHOR,
13 E a sua oferta de alimentos, será de duas dízimas de flor de farinha, amassada com azeite, para oferta queimada em cheiro suave ao SENHOR, e a sua libação será de vinho, um quarto de him.
14 E não comereis pão, nem trigo tostado, nem espigas verdes, até aquele mesmo dia em que trouxerdes a oferta do vosso Deus; estatuto perpétuo é por vossas gerações, em todas as vossas habitações.
15 Depois para vós contareis desde o dia seguinte ao sábado, desde o dia em que trouxerdes o molho da oferta movida; sete semanas inteiras serão.
16 Até ao dia seguinte ao sétimo sábado, contareis cinqüenta dias; então oferecereis nova oferta de alimentos ao SENHOR.
17 Das vossas habitações trareis dois pães de movimento; de duas dízimas de farinha serão, levedados se cozerão; primícias são ao SENHOR.
18 Também com o pão oferecereis sete cordeiros sem defeito, de um ano, e um novilho, e dois carneiros; holocausto serão ao SENHOR, com a sua oferta de alimentos, e as suas libações, por oferta queimada de cheiro suave ao SENHOR.
19 Também oferecereis um bode para expiação do pecado, e dois cordeiros de um ano por sacrifício pacífico.
20 Então o sacerdote os moverá com o pão das primícias por oferta movida perante o SENHOR, com os dois cordeiros; santos serão ao SENHOR para uso do sacerdote.
21 E naquele mesmo dia apregoareis que tereis santa convocação; nenhum trabalho servil fareis; estatuto perpétuo é em todas as vossas habitações pelas vossas gerações.
22 E, quando fizerdes a colheita da vossa terra, não acabarás de segar os cantos do teu campo, nem colherás as espigas caídas da tua sega; para o pobre e para o estrangeiro as deixarás. Eu sou o SENHOR vosso Deus.
23 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
24 Fala aos filhos de Israel, dizendo: No mês sétimo, ao primeiro do mês, tereis descanso, memorial com sonido de trombetas, santa convocação.
25 Nenhum trabalho servil fareis, mas oferecereis oferta queimada ao SENHOR.
26 Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:
27 Mas aos dez dias desse sétimo mês será o dia da expiação; tereis santa convocação, e afligireis as vossas almas; e oferecereis oferta queimada ao SENHOR.
28 E naquele mesmo dia nenhum trabalho fareis, porque é o dia da expiação, para fazer expiação por vós perante o SENHOR vosso Deus.
29 Porque toda a alma, que naquele mesmo dia se não afligir, será extirpada do seu povo.
30 Também toda a alma, que naquele mesmo dia fizer algum trabalho, eu a destruirei do meio do seu povo.
31 Nenhum trabalho fareis; estatuto perpétuo é pelas vossas gerações em todas as vossas habitações.
32 Sábado de descanso vos será; então afligireis as vossas almas; aos nove do mês à tarde, de uma tarde a outra tarde, celebrareis o vosso sábado.
33 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
34 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Aos quinze dias deste mês sétimo será a festa dos tabernáculos ao SENHOR por sete dias.
35 Ao primeiro dia haverá santa convocação; nenhum trabalho servil fareis.
36 Sete dias oferecereis ofertas queimadas ao SENHOR; ao oitavo dia tereis santa convocação, e oferecereis ofertas queimadas ao SENHOR; dia de proibição é, nenhum trabalho servil fareis.
37 Estas são as solenidades do SENHOR, que apregoareis para santas convocações, para oferecer ao SENHOR oferta queimada, holocausto e oferta de alimentos, sacrifício e libações, cada qual em seu dia próprio;
38 Além dos sábados do SENHOR, e além dos vossos dons, e além de todos os vossos votos, e além de todas as vossas ofertas voluntárias, que dareis ao SENHOR.
39 Porém aos quinze dias do mês sétimo, quando tiverdes recolhido do fruto da terra, celebrareis a festa do SENHOR por sete dias; no primeiro dia haverá descanso, e no oitavo dia haverá descanso.
40 E no primeiro dia tomareis para vós ramos de formosas árvores, ramos de palmeiras, ramos de árvores frondosas, e salgueiros de ribeiras; e vos alegrareis perante o SENHOR vosso Deus por sete dias.
41 E celebrareis esta festa ao SENHOR por sete dias cada ano; estatuto perpétuo é pelas vossas gerações; no mês sétimo a celebrareis.
42 Sete dias habitareis em tendas; todos os naturais em Israel habitarão em tendas;
43 Para que saibam as vossas gerações que eu fiz habitar os filhos de Israel em tendas, quando os tirei da terra do Egito. Eu sou o SENHOR vosso Deus.
44 Assim pronunciou Moisés as solenidades do SENHOR aos filhos de Israel.

Sete festas eram comemoradas pelo povo de Deus na Antiga Aliança. Estas festas representavam espiritualmente aspectos diferentes da obra do Senhor Jesus na vida daqueles que o receberam como Salvador e Senhor de suas vidas.
Vimos, anteriormente, que o SABADO representa o DESCANÇO que aqueles que vêm a Jesus encontram.

“Porque assim diz o Senhor DEUS, o Santo de Israel: Voltando e descansando sereis salvos; no sossego e na confiança estaria a vossa força,...” Isaías 30:15

É muito importante que entendamos que a salvação se opera no descanso e não no esforço humano, como ensinam as RELIGIÕES deste mundo. Descansar naquilo que o Senhor JESUS É e naquilo que ele fez e faz por nós e em nós. Nós não nos salvamos, Ele que nos salva.

1- A PASCOA:

A primeira das festas era a PASCOA. Esta representa aquilo que Jesus fez na CRUZ do calvário por nós. Ele é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Seu SANGUE derramado por nós, perdoando todos os nossos pecados. Essa é uma festa na qual participamos SOMENTE PELA FÉ.

João 3:16
16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Efésios 2:8-9
8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.
9 Não vem das obras, para que ninguém se glorie;

2- PÃES AZIMOS:

Pães ázimos eram pães sem fermento. Fermento na bíblia fala de PECADO, fala também de hipocrisia, maldade e malícia.

Lucas 12:1
1 AJUNTANDO-SE entretanto muitos milhares de pessoas, de sorte que se atropelavam uns aos outros, começou a dizer aos seus discípulos: Acautelai-vos primeiramente do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia.

I Coríntios 5:8
8 Por isso façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade.

Sinceridade e verdade. A fé precisa ser acompanhada do ARREPENDIMENTO. É preciso tirar o fermento velho, o fermento da maldade, da malícia e da hipocrisia religiosa. Só o verdadeiro arrependimento que a verdadeira fé  produz pode tornar eficaz a graça de Deus em nossas vidas.
ARREPENDIMENTO é a primeira mensagem pregada por João Batista, Jesus e os Apóstolos:

Mateus 3:2
2 E dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.

Mateus 4:17
17 Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.

Atos 2:38
38 E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo;

Arrependimento é justamente aquilo que I Cor. 5:8 nos diz:
Deixar o fermento velho, da maldade, da malícia, da hipocrisia, DEIXAR O PECADO, e seguirmos em VERDADE e SINCERIDADE.

Mas isso também não é algo que sozinhos possamos fazer. É obra que se inicia em Deus. É fruto da VERDADEIRA FÉ. O homem só precisa ABRIR O CORAÇÃO, tanto para receber a FÉ, como para que chegue ao ARREPENDIMENTO. Tudo isso emana da CRUZ do calvário. É obra do AMOR DE DEUS, demonstrado na cruz.

3- PRIMÍCIAS

Mateus 3:8
8 Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento;

Esta festa fala dos primeiros frutos:

“9 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
10 Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando houverdes entrado na terra, que vos hei de dar, e fizerdes a sua colheita, então trareis um molho das primícias da vossa sega ao sacerdote;
11 E ele moverá o molho perante o SENHOR, para que sejais aceitos; no dia seguinte ao sábado o sacerdote o moverá.
12 E no dia em que moverdes o molho, preparareis um cordeiro sem defeito, de um ano, em holocausto ao SENHOR,
13 E a sua oferta de alimentos, será de duas dízimas de flor de farinha, amassada com azeite, para oferta queimada em cheiro suave ao SENHOR, e a sua libação será de vinho, um quarto de him.
14 E não comereis pão, nem trigo tostado, nem espigas verdes, até aquele mesmo dia em que trouxerdes a oferta do vosso Deus; estatuto perpétuo é por vossas gerações, em todas as vossas habitações.
15 Depois para vós contareis desde o dia seguinte ao sábado, desde o dia em que trouxerdes o molho da oferta movida; sete semanas inteiras serão.” Levíticos 23: 9-15

Nessa oferta o povo de Deus deveria trazer algo ao Senhor. Uma oferta de alimentos e um cordeiro para o HOLOCAUSTO.
Para entendermos o significado disso tudo, é importante notarmos a expressão “Quando houverdes entrado na terra, QUE VOS HEI DE DAR,”. Até então toda a obra foi do SENHOR. Foi Ele que morreu na cruz para nos remir, é Ele que nos concede a fé, que opera em nós o arrependimento, é Ele que nos introduz na boa terra.
Então Ele pede de nós que façamos uma oferta. Essa oferta deve ser feita com as PRIMÍCIAS. Primícias falam de POR EM PRIMEIRO LUGAR. Eles deveriam preparar também um cordeiro para holocausto. Note bem esse não é O CORDEIRO DE DEUS, O Senhor Jesus Cristo, que Deus preparou para nós. Não é não. Esse cordeiro, nós devemos preparar e oferecer em holocausto. Leiamos as seguintes escrituras:

Romanos 6
1 QUE diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde?
2 De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?
3 Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?
4 De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.
5 Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição;
6 Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado.
7 Porque aquele que está morto está justificado do pecado.
8 Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos;
9 Sabendo que, tendo sido Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte não mais tem domínio sobre ele.
10 Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus.
11 Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor.

As primícias nos falam de uma entrega total. Veja bem não estamos falando da entrega total de Jesus para nos salvar (PASCOA), nem estamos falando do arrependimento que isso nos leva (PÃES AZIMOS), estamos falando na nossa resposta a tudo isso. Estamos falando em tornarmos DISCÍPULOS do Senhor Jesus. Colocando Sua vontade em PRIMEIRO LUGAR em nossas vidas. Estamos falando em NOS CONFORMAR À SUA MORTE. Estamos falando em sermos BATIZADOS EM NOME DO SENHOR JESUS.

“ E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo;” Atos 2:38

O batismo significa OFERTAR A NÓS MESMOS AO SENHOR, tornando Sua vontade o PRIMEIRO LUGAR EM NOSSAS VIDAS.

Até então só conhecemos O SANGUE, a partir de então passamos a conhecer a CRUZ. A figura disso no Antigo Testamento foi a passagem do Mar Vermelho
“ E todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar,” I Coríntios 10:2.
Assim fica claro que a Festa das Primícias fala do significado Espiritual do batismo, pelo qual nos conformarmos a morte e ressurreição de nosso Senhor.

sábado, 30 de abril de 2011

A PALAVRA DE DEUS, O SÁBADO E AS SETE FESTAS DE ISRAEL


PARTE 1 – A PALAVRA DE DEUS E O SÁBADO
Pr. Paulo David


Levítico 23

Levítico 23
1 DEPOIS falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
2 Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: As solenidades do SENHOR, que convocareis, serão santas convocações; estas são as minhas solenidades:
3 Seis dias trabalho se fará, mas o sétimo dia será o sábado do descanso, santa convocação; nenhum trabalho fareis; sábado do SENHOR é em todas as vossas habitações.
4 Estas são as solenidades do SENHOR, as santas convocações, que convocareis ao seu tempo determinado:
5 No mês primeiro, aos catorze do mês, pela tarde, é a páscoa do SENHOR.
6 E aos quinze dias deste mês é a festa dos pães ázimos do SENHOR; sete dias comereis pães ázimos.
7 No primeiro dia tereis santa convocação; nenhum trabalho servil fareis;
8 Mas sete dias oferecereis oferta queimada ao SENHOR; ao sétimo dia haverá santa convocação; nenhum trabalho servil fareis.
9 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
10 Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando houverdes entrado na terra, que vos hei de dar, e fizerdes a sua colheita, então trareis um molho das primícias da vossa sega ao sacerdote;
11 E ele moverá o molho perante o SENHOR, para que sejais aceitos; no dia seguinte ao sábado o sacerdote o moverá.
12 E no dia em que moverdes o molho, preparareis um cordeiro sem defeito, de um ano, em holocausto ao SENHOR,
13 E a sua oferta de alimentos, será de duas dízimas de flor de farinha, amassada com azeite, para oferta queimada em cheiro suave ao SENHOR, e a sua libação será de vinho, um quarto de him.
14 E não comereis pão, nem trigo tostado, nem espigas verdes, até aquele mesmo dia em que trouxerdes a oferta do vosso Deus; estatuto perpétuo é por vossas gerações, em todas as vossas habitações.
15 Depois para vós contareis desde o dia seguinte ao sábado, desde o dia em que trouxerdes o molho da oferta movida; sete semanas inteiras serão.
16 Até ao dia seguinte ao sétimo sábado, contareis cinqüenta dias; então oferecereis nova oferta de alimentos ao SENHOR.
17 Das vossas habitações trareis dois pães de movimento; de duas dízimas de farinha serão, levedados se cozerão; primícias são ao SENHOR.
18 Também com o pão oferecereis sete cordeiros sem defeito, de um ano, e um novilho, e dois carneiros; holocausto serão ao SENHOR, com a sua oferta de alimentos, e as suas libações, por oferta queimada de cheiro suave ao SENHOR.
19 Também oferecereis um bode para expiação do pecado, e dois cordeiros de um ano por sacrifício pacífico.
20 Então o sacerdote os moverá com o pão das primícias por oferta movida perante o SENHOR, com os dois cordeiros; santos serão ao SENHOR para uso do sacerdote.
21 E naquele mesmo dia apregoareis que tereis santa convocação; nenhum trabalho servil fareis; estatuto perpétuo é em todas as vossas habitações pelas vossas gerações.
22 E, quando fizerdes a colheita da vossa terra, não acabarás de segar os cantos do teu campo, nem colherás as espigas caídas da tua sega; para o pobre e para o estrangeiro as deixarás. Eu sou o SENHOR vosso Deus.
23 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
24 Fala aos filhos de Israel, dizendo: No mês sétimo, ao primeiro do mês, tereis descanso, memorial com sonido de trombetas, santa convocação.
25 Nenhum trabalho servil fareis, mas oferecereis oferta queimada ao SENHOR.
26 Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:
27 Mas aos dez dias desse sétimo mês será o dia da expiação; tereis santa convocação, e afligireis as vossas almas; e oferecereis oferta queimada ao SENHOR.
28 E naquele mesmo dia nenhum trabalho fareis, porque é o dia da expiação, para fazer expiação por vós perante o SENHOR vosso Deus.
29 Porque toda a alma, que naquele mesmo dia se não afligir, será extirpada do seu povo.
30 Também toda a alma, que naquele mesmo dia fizer algum trabalho, eu a destruirei do meio do seu povo.
31 Nenhum trabalho fareis; estatuto perpétuo é pelas vossas gerações em todas as vossas habitações.
32 Sábado de descanso vos será; então afligireis as vossas almas; aos nove do mês à tarde, de uma tarde a outra tarde, celebrareis o vosso sábado.
33 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
34 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Aos quinze dias deste mês sétimo será a festa dos tabernáculos ao SENHOR por sete dias.
35 Ao primeiro dia haverá santa convocação; nenhum trabalho servil fareis.
36 Sete dias oferecereis ofertas queimadas ao SENHOR; ao oitavo dia tereis santa convocação, e oferecereis ofertas queimadas ao SENHOR; dia de proibição é, nenhum trabalho servil fareis.
37 Estas são as solenidades do SENHOR, que apregoareis para santas convocações, para oferecer ao SENHOR oferta queimada, holocausto e oferta de alimentos, sacrifício e libações, cada qual em seu dia próprio;
38 Além dos sábados do SENHOR, e além dos vossos dons, e além de todos os vossos votos, e além de todas as vossas ofertas voluntárias, que dareis ao SENHOR.
39 Porém aos quinze dias do mês sétimo, quando tiverdes recolhido do fruto da terra, celebrareis a festa do SENHOR por sete dias; no primeiro dia haverá descanso, e no oitavo dia haverá descanso.
40 E no primeiro dia tomareis para vós ramos de formosas árvores, ramos de palmeiras, ramos de árvores frondosas, e salgueiros de ribeiras; e vos alegrareis perante o SENHOR vosso Deus por sete dias.
41 E celebrareis esta festa ao SENHOR por sete dias cada ano; estatuto perpétuo é pelas vossas gerações; no mês sétimo a celebrareis.
42 Sete dias habitareis em tendas; todos os naturais em Israel habitarão em tendas;
43 Para que saibam as vossas gerações que eu fiz habitar os filhos de Israel em tendas, quando os tirei da terra do Egito. Eu sou o SENHOR vosso Deus.
44 Assim pronunciou Moisés as solenidades do SENHOR aos filhos de Israel.

Ao lermos a epístola aos Hebreus entendemos que O VELHO TESTAMENTO está repleto de figuras, símbolos, sombras e parábolas de verdades espirituais que nos seriam reveladas na plenitude dos tempos pelo EVANGELHO de NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, A VERDADEIRA PALAVRA DE DEUS manifesta em carne, que se manifestou aos homens como homem, a quem as escrituras chamam de o filho de Deus e filho do homem. Ele é chamado de filho de Deus em razão de ter deixado no céu a sua condição de PAI DA ETERNIDADE, INFINITO, ONISCIÊNTE, ONIPRESENTE E ONIPOTÊNTE, esvaziando-se a si mesmo e tornando-se homem, e em condição humana é chamado de filho do homem, como afirma as escrituras.

 João 3:13
13 Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu.

Jesus afirmou : o Filho do homem está no céu.
Como? Ele estava ali falando. Ele estava na terra.
Como o Filho do homem estava no céu?
Como Deus. Como o Pai da Eternidade.

I Timóteo 3:16
16 E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória.

Se no velho testamento estão as sombras, as figuras e as parábolas, EM JESUS ESTÁ A REALIDADE.
EM JESUS SE CUMPRE TODAS AS COISAS.

Mateus 5:17
17 Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir.
Essa declaração de Jesus tem sido mal compreendida. Muitos entendem que Jesus estava dizendo que a Lei ainda deveria ser guardada, mas Ele não disse isso. O que Ele disse era que Ele não veio para destruir a Lei e sim veio para cumpri-la. E Ele cumpriu. Você consegue entender isso? ELE CUMPRIU TUDO. Só Ele poderia cumprir. Nós nunca podemos e nunca vamos poder cumpri-la. Ele em nós pode cumpri-la em nós, Nós sozinhos nunca poderemos. Você entende isso? É por isso que ELE mesmo veio em Espírito. O ESPÍRITO SANTO é ELE em nós. Não é outro. Não é uma “outra pessoa divina”.
Você já se perguntou por que o ESPÍRITO SANTO pode habitar em nós apesar de sermos pecadores? É porque ELE já habitou conosco e agora ELE pode estar em nós:



João 14:16-23
16 E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre;
17 O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.
18 Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós.
19 Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais, mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis.
20 Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em vós.
21 Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.
22 Disse-lhe Judas ( não o Iscariotes ): SENHOR, de onde vem que te hás de manifestar a nós, e não ao mundo?
23 Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada.

JESUS é o ESPíRITO SANTO. É o que ele revela aos discípulos nessa passagem.
“Habita convosco e estará em vós,”
“Voltarei para vós”,
“e eu em vós”,
“ e faremos nele morada”.

Colossenses 2: 16-17:
16 Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados,
17 Que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.

Romanos 15:4 [2]
4 Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança.

Precisamos interpretar o Velho Testamento como Jesus e os Apóstolos o interpretavam. Todas as profecias, cerimônias, sacrifícios e qualquer outra coisa do Velho Testamento se cumprem em Cristo Jesus. Esse é o princípio e chave da interpretação correta das Sagradas Escrituras. A Palavra Escrita só pode ser entendida à luz de JESUS, A PALAVRA ENCARNADA. Mesmo o Novo Testamento, precisa ser interpretado à LUZ DO ESPÍRITO DE CRISTO, pois conforme o Apóstolo Pedro, existem coisas difíceis de entender:
“ Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição.”
I Pedro 3:16.
Na história do Povo de Deus sempre tem sido um grande ERRO tentar interpretar a Palavra de Deus de forma literal e legalista:

“O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica.” II Coríntios 3:6 [2].

Escribas e Fariseus fundamentaram sua “religião” na interpretação literal das Escrituras e assim tem sido com o chamado fundamentalismo religioso “cristão” que acabou reduzindo a bíblia a um livro de regras e tradições.
Não se escandalizem e entendam o que vou dizer agora, o fundamentalismo religioso estabeleceu um conceito errado sobre a PALAVRA DE DEUS, ao afirmar ser a bíblia A PALAVRA DE DEUS. Em nenhum lugar na bíblia encontramos esse ensinamento. A VERDADEIRA PALAVRA DE DEUS É O SENHOR JESUS CRISTO.

 João 1:1 [3]
1 NO princípio era o Verbo (A PALAVRA), e o Verbo (PALAVRA) estava com Deus, e o Verbo (A PALAVRA) era Deus.
João 1:14
14 E o Verbo (APALAVRA) se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.

A Bíblia é a revelação escrita da PALAVRA DE DEUS. Ela foi INSPIRADA POR DEUS.
A Palavra não é um LIVRO ou LIVROS.
A PALAVRA  é a MANIFESTAÇÃO do ÚNICO DEUS.
Antes da criação, antes do princípio, só havia DEUS, aí ELE disse e veio o princípio de tudo, a criação de todas as coisas. E como Ele criou todas as coisas? Pela palavra:
Hebreus 11:3
3 Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.
Essa PALAVRA ou LOGOS (RAZÃO) e que é traduzida em nossa bíblia por VERBO não era algo distinto da pessoa de Deus, não era um anjo ou a primeira das criaturas divinas, nem um deus menor ou segunda pessoa da trindade. A PALAVRA é o próprio DEUS que se manifesta, é a imagem do DEUS invisível, é a expressão daquele que é Eterno, Infinito e Imarcescível. Com a criação surge a dimensão do tempo e do espaço e quantas dimensões que Deus tenha criado, surgem os elementos e as substancias, sejam elas materiais neste universo ou espirituais no céu, pois Deus criou os céus e a terra, os mundos como fala o escritor aos hebreus e Paulo aos Colossenses:

Colossenses 1: 15-17
15 O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;
16 Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele.
17 E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.
A bíblia afirma aqui que tudo foi CRIADO POR ELE E PARA ELE.
Ele é DEUS FALANDO, é DEUS AGINDO, A PALAVRA DE DEUS.
A “teologia” que tomou o lugar do CONHECIMENTO DE DEUS acabou por abandonar a verdadeira PALAVRA DE DEUS que é o SENHOR JESUS CRISTO e baseada na LETRA e na MENTALIDADE de cada época, influenciada inicialmente pela idolatria e misticismo GRECO-ROMANO e posteriormente pelo racionalismo e humanismo moderno, criou o que são hoje os FUNDAMENTOS do  CRISTIANISMO MUNDANO. Esses fundamentos consistem em:
-Uma concepção errada sobre a pessoa de Deus, a doutrina da TRINDADE, baseada na sabedoria humana.
-Um conceito errado sobre a PALAVRA DE DEUS, o fundamentalismo religioso baseado na letra das Escrituras.
-Um conceito errado sobre a salvação, UM EVANGELHO intelectualizado, legalista e emocional, sem  CRUZ ( Um verdadeiro arrependimento), sem PODER ( O batismo do Espírito Santo) e sem SANTIDADE (Vidas que expressam a vida de Cristo).
-Um conceito errado sobre a IGREJA, hoje mais uma instituição baseada na organização humana, do que um organismo vivo, O CORPO DE CRISTO NA TERRA.
Se como povo de Deus queremos nos libertar desses embaraços, SAIR DESSA BABILÔNIA, precisamos entender mais sobre A PALAVRA DE DEUS nas Sagradas Escrituras. Vejamos o que a bíblia em todos as suas passagens e ensinamentos, seus livros, capítulos e versículos nos ensinam sobre O SENHOR JESUS CRISTO. É isso que devemos procurar nas Escrituras Sagradas:

João 5:39
39 Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam;

João 17:3
3 E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.


O SÁBADO

Levítico 23: 1-3
1 DEPOIS falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
2 Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: As solenidades do SENHOR, que convocareis, serão santas convocações; estas são as minhas solenidades:
3 Seis dias trabalho se fará, mas o sétimo dia será o sábado do descanso, santa convocação; nenhum trabalho fareis; sábado do SENHOR é em todas as vossas habitações.



O que é o sábado?
No antigo testamento era um dia a ser guardado, o sétimo dia, um dia de descanso, um dia de santa convocação.
A pergunta que devemos fazer é: Qual o significado do sábado no Novo Testamento? É um mandamento da lei que deve ser cumprido hoje literalmente como o era na antiga aliança?...
Terá o sábado mudado para o domingo como ensinado hoje pelo fundamentalismo religioso?
Analisemos as Escrituras:

Efésios 2:15 A
15 Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças,

 Mateus 12:8
8 Porque o Filho do homem até do sábado é Senhor.


Hebreus 3:11
11-Assim jurei na minha ira Que não entrarão no meu repouso.

Hebreus 3:18
18 E a quem jurou que não entrariam no seu repouso, senão aos que foram desobedientes?

Hebreus 4:1
1 TEMAMOS, pois, que, porventura, deixada a promessa de entrar no seu repouso, pareça que algum de vós fica para trás.

Hebreus 4:3 [2]-5
3 Porque nós, os que temos crido, entramos no repouso, tal como disse: Assim jurei na minha ira Que não entrarão no meu repouso; embora as suas obras estivessem acabadas desde a fundação do mundo.
4 Porque em certo lugar disse assim do dia sétimo: E repousou Deus de todas as suas obras no sétimo dia.
5 E outra vez neste lugar: Não entrarão no meu repouso.

Hebreus 4:8-11
8 Porque, se Josué lhes houvesse dado repouso, não falaria depois disso de outro dia.
9 Portanto, resta ainda um repouso para o povo de Deus.
10 Porque aquele que entrou no seu repouso, ele próprio repousou de suas obras, como Deus das suas.
11 Procuremos, pois, entrar naquele repouso, para que ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência.



Mateus 11: 28-30
 28 Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
29 Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.
30 Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.

“POEQUE NÓS, OS QUE TEMOS CRIDO, ENTRAMOS NO REPOUSO,”
Hebreus 4:3

A própria Escritura nos revela  A VERDADEIRA PALAVRA DE DEUS, por trás do mandamento do SÁBADO.
Ela nos mostra que este mandamento de descanso semanal apontava para o DESCANÇO da SALVAÇÃO em CRISTO JESUS.
Jesus disse: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos”, “sobrecarregados” em outra tradução, “ e eu vos aliviarei”. Não é isso que ocorre conosco quando encontramos o Salvador e nos rendemos a Ele? Ele prometeu: “e encontrarei DESCANSO para as vossas almas.” Não era para esta tão maravilhosa salvação que o mandamento do sábado apontava?
Quando encontramos com JESUS o nosso SALVADOR, e pela FÉ, aceitamos a salvação que Ele nos deu na cruz do calvário. Quando vemos nossos pecados castigados em Jesus, o fardo, de pecados que carregamos, cai diante daquela CRUZ e entramos espiritualmente no DESCANÇO DE DEUS.
É por isso que JESUS disse em João 5:17:
“E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.” Mas a bíblia não diz que Deus descansou no sétimo dia?
Sim, em relação à criação, mas a própria bíblia fala, com respeito ao DIA DO SENHOR, de um descanso na consumação dos séculos, no REINO ETERNO DE DEUS.
Assim sendo O VERDADEIRO DESCANSO é  o descanso da PAZ COM DEUS:

Romanos 5:1
1 TENDO sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo;

Gálatas 2:16
16 Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada.

Para entendermos melhor sobre este SÁBADO e como ele se aplica no grande plano de Deus vamos dar uma olhada nas SETE FESTAS DE ISRAEL.