quarta-feira, 27 de junho de 2018

ANTES QUE ABRAÃO EXISTISSE, EU SOU!

Paulo David
Êxodo 3:14 [2] “E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós.”
João 8: 53 És tu maior do que o nosso pai Abraão, que morreu? E também os profetas morreram. Quem te fazes tu ser? 54 Jesus respondeu: Se eu me glorifico a mim mesmo, a minha glória não é nada; quem me glorifica é meu Pai, o qual dizeis que é vosso Deus. 55 E vós não o conheceis, mas eu conheço-o. E, se disser que o não conheço, serei mentiroso como vós; mas conheço-o e guardo a sua palavra. 56 Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se. 57 Disseram-lhe, pois, os judeus: Ainda não tens cinquenta anos, e viste Abraão? 58 Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou. 59 Então pegaram em pedras para lhe atirarem; mas Jesus ocultou-se, e saiu do templo, passando pelo meio deles, e assim se retirou.
Em João 8: 53 a 59, os Escribas e Fariseus indagaram a Jesus sobre a origem de sua autoridade. Naquele momento Jesus fez uma declaração tão impactante, que fez com que aqueles pegassem em pedras para apedrejá-lo. Jesus lhes respondeu: “Antes que Abraão existisse, Eu sou!”, note que ele não disse que antes que Abraão existisse, ele era, Ele disse antes que Abraão existisse, Eu sou! Eu sou era uma expressão conhecida dos Escribas e fariseus, pois ela encontra-se nas Escrituras Sagradas, é aparece pela primeira vez em Êxodo 3: 14, quando Deus falou com Moisés na sarça ardente. Naquela ocasião, indagado por Moisés sobre seu nome, pois Moisés queria saber o nome daquele que o estava enviando, para que pudesse anunciar a sua Palavra aos filhos de Israel. Ali ele recebe a seguinte resposta: “E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós.” Essas palavras ditas a Moisés são tão exclusivas ao próprio Deus, que os Judeus até hoje quando leem essa passagem, não pronunciam essa expressão, eles a substituem pela palavra Adonai, que quer dizer O SENHOR! Isso eles fazem por acreditarem que só Deus, o único Deus verdadeiro, pode afirmar ser o EU SOU! Mas por que? Porque "Eu Sou" é uma expressão que nos revela um atributo que só a Deus pertence, a ETERNIDADE. Ele é O ETERNO. Sim só Deus é eterno. Ele não tem começo de dias nem fim de existência. Todos os demais seres, nos céus e na terra, anjos e homens, foram dado a imortalidade, mas não são seres eternos. Só Deus é eterno. Jesus, ao usar para si essa expressão, tomava para si um atributo que só pertence a Deus. Jesus sabia de onde viera, qual a sua origem.
Hebreus 1:5 ""Porque, a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, Hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei por Pai, E ele me será por Filho?"
Hebreus 1:13 "E a qual dos anjos disse jamais: Assenta-te à minha destra, Até que ponha a teus inimigos por escabelo de teus pés?" Caso ele fosse tão somente um homem ou uma criatura celestial, mesmo a primeira das criaturas, como ensinam alguns, tais como as Testemunhas de Jeová ou os Adventistas bereanos, ele, no máximo, poderia ter dito: “Antes que Abraão existisse, eu já existia!, mas não, Jesus, tomando para si a prerrogativa divina, disse: “EU SOU !” Isso era inaceitável para aqueles religiosos judeus, como o é também, para muitos os religiosos de nosso tempo. Muito já foi feito para tentar explicar a origem do homem Jesus, de maneira a enfraquecer esta e outras declarações sobre ele, que o iguala a Deus. No terceiro século, no Concílio de Nicéia, a recém fundada igreja Católica formulou uma doutrina para tentar explicar a origem divina de Jesus, a doutrina da TRINDADE. Esta afirma, grosso modo, ser Deus um único Deus em substância, mas existindo em três pessoas distintas. Jesus seria uma dessas pessoas, o Deus filho. Mas como uma pessoa divina, infinita e eterna, pode coexistir com outros duas pessoas também infinitas e eternas? Onde acaba uma pessoa, para começar a outra? Isso sem falar no absurdo e incoerência de se acreditar que a segunda pessoa, é filha da primeira, sem nunca ter nascido dessa, pois nessa doutrina, concebe-se a ideia de um filho eterno que nunca nasceu, mas que sempre existiu como filho. Um exame ao todo das Escrituras é suficiente para detectar as contradições desse ensino, a começar pelo fato de não encontrarmos nenhuma passagem onde Jesus é chamado de "Deus filho", o que encontramos é a expressão "filho de Deus". De fato Deus não poderia ser um, no sentido que as Escrituras dão quando afirma haver um único Deus, e ao mesmo tempo ser uma trindade de pessoas, nem pela lógica racional, nem pela coerência de uma confissão de fé verdadeiramente monoteísta. Mas não são só os trinitarianos que tropeçam nessa questão, muitos teólogos UNICISTAS, no intuito de "defender" a fé monoteísta, e ao mesmo tempo a plena Divindade de Jesus, o fazem muitas vezes à custa da negação da distinção entre as pessoas, de Deus, o Pai, e a de Jesus, o filho de Deus, e isso eles fazem, negando uma verdadeira humanidade à Jesus, bem como a sua total dependência em relação ao Pai. Nesse aspectos eles acabam reproduzindo o ensino trinitariano, afirmando que Jesus na encarnação, conservara sua natureza e atributos divinos, sendo nessa condição encarnada, tanto Deus, como homem. Assim na encarnação, Jesus teria, tão somente, assumido uma natureza a mais, a humana, não sendo de fato um homem como os demais homens, uma espécie de Super Homem com super poderes. Para esses unicistas, Jesus não saiu de fato do Pai, ele era o Pai, o Pai vestido de uma natureza humana, Deus em um corpo humano. Assim quando Jesus orava, ele falava consigo mesmo, e quando confessava sua total dependência em relação ao Pai, o fazem mentiroso, já que para eles o filho e o Pai continuavam sendo a mesma pessoa. Mas então como resolver essa questão? Jesus é Deus ou não é? Se é, era humano ou não? O que as Escrituras verdadeiramente ensinam sobre Jesus? A questão principal continua sendo a de que como Jesus poderia ser verdadeiramente Deus, e também verdadeiramente homem? A resposta para essa aparente dificuldade e aparente contradição, está numa correta compreensão da Economia de Deus, ou seja, em como Deus se revela progressivamente à humanidade, bem como, revela seu eterno propósito ao criar o homem, e num correto entendimento do que aconteceu de fato na encarnação, e do custo dessa, para o Nosso Senhor Jesus, tudo isso para que fosse realizado o plano de Deus no cumprimento de seu eterno propósito. Em Filipenses 2, Paulo explica de forma clara que na encarnação, Jesus teve que deixar definitivamente com Deus, sua natureza e atributos divinos, para assumir a condição humana, e isso só já seria suficiente para distingui-lo da condição totalmente divina de seu Pai, separando as duas pessoas, a divina do Pai e a humana do filho. Mais esse esvaziamento e separação não iniciou-se na encarnação, mas no princípio, no tempo início da criação de todas as coisas. Em Apocalipse encontramos que o Cordeiro de Deus, foi morto desde a fundação do mundo, e esta afirmação relaciona-se ao nascimento do filho de Deus e a criação de todas as coisas. Sim, Jesus teve que deixar o Pai para criar todas as coisas. O nascimento do filho de Deus foi à cruz, antes da cruz. Deus em sua Natureza e Poder, o Pai, como Jesus o chamava, é um ser glorioso, que transcende totalmente à sua propria criação. Sua natureza eterna não é apenas in-contemplável, mas também incompatível com tudo o seria criado, tudo o que seria finito e temporal. Ele é “O TOTALMENTE OUTRO”, como afirmou Karl Barth, o grande teólogo do séc. XX, o “FOGO CONSUMIDOR”, ao qual as escrituras se refere. Por isso ninguém pode ver a Deus em sua forma e dimensão Divina. Nessa condição, Deus não poderia criar tudo o que veio a existência, sem ao mesmo tempo destruir sua criação, pela condição de sua própria natureza. Por isso Ele teve que sair de si mesmo para criar a dimensão do tempo e do espaço, e se manifestar nessa dimensão, numa forma e natureza cabível em relação à sua criação. Ao sair do Pai, Jesus nasce como o Logos, a PALAVRA, o Espírito de Deus, seu nascimento pode ter sido o Big Bang, criando tudo o que foi criado. O nascimento de Jesus se deu quando ele saiu e deixou o Pai. A isso a bíblia chama de "O PRINCÍPIO", Ele saiu de seu Pai, para criar todas as coisas. Por isso as escrituras afirmam que tudo foi criado e feito por ele, nele, e para ele. Ele é o Alfa e o Ômega. É por isso que Jesus afirma que ninguém jamais viu e conheceu o Pai, senão o Filho. JESUS na eternidade era e estava no Pai, e entre o tempo e a eternidade, foi concebido pelo Pai, para criar todas as coisas criadas, e no tempo oportuno, estabelecido por Deus, na chamada plenitude dos tempos, tornar-se-ia o filho do homem. Por isso Jesus podia referir-se a si mesmo como o Eu Sou, e ao contrário de nós humanos, que nascemos de duas pessoas, tornando-nos assim uma terceira, totalmente diferente das outras duas, Jesus saiu de uma única pessoa, tornando-se um outro, porém exatamente igual ao que o gerou, igual a Deus, o seu Pai. Jesus traz a exata imagem do ser de Deus. A geração de Jesus, foi literalmente Deus saindo de Deus, para tornar-se a PALAVRA DE DEUS, João capítulo 1.
Hebreus 1:3 “O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas;”
Mas haveria um segundo nascimento, que aproximaria definitivamente, Deus e os homens. Encontramos isso em João1:14, quando A Palavra, que estava com Deus e que era Deus, se fez carne, tornando-se o homem Jesus. Para isso Jesus teve que se esvaziar definitivamente de sua glória, deixando com o Pai seus atributos divinos para se tornar o totalmente homem, assim revelando à sua criação, O GRANDE AMOR DE DEUS. Não foi um anjo que Deus enviou para morrer em nosso lugar, mas foi seu próprio filho, que no caso específico de Deus, era Ele mesmo. Sim, de fato Jesus foi o próprio Deus dando sua vida e morrendo em nosso lugar, e isso, desde a fundação do mundo, quando deixou o Pai.
Filipenses 2: 5 De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, 6 Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, 7 Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; 8 E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. 9 Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; 10 Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, 11 E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o SENHOR, para glória de Deus Pai.
Assim Deus se aproximou de nós, pois o homem Jesus, ao ser glorificado por Deus, pode derramar sobre nós o seu Espírito e fazer de sua igreja, sua morada para sempre.
Efésios 5:25 “Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,”
Efésios 5: 31 Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne. 32 Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja.
II Coríntios 8:9 “Porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre; para que pela sua pobreza enriquecêsseis”

quinta-feira, 21 de junho de 2018

O BATISMO E O NOME... NA DOUTRINA DOS APÓSTOLOS


Paulo David
Mateus 28: 19. "Portanto, ide e fazei com que todos os povos da terra se tornem discípulos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;"
Entendemos que o batismo com água é apenas, e tão somente, um ato simbólico, pois o batismo que nos salva, é o batismo realizado pelo próprio Senhor Jesus, o batismo do Espírito Santo. Nossa salvação é obra unicamente de Cristo, e realizada na cruz. Colocar nossa fé e confiança em qualquer outra coisa que não seja Cristo, não tem apoio na doutrina dos apóstolos. Não obstante estarmos convictos de que o batismo com água não contribua de forma alguma na salvação, cremos que este fazia parte dos ensinos e práticas dos apóstolos, especialmente porque naqueles dias, este era a forma pela qual, aqueles que, arrependidos de seus pecados, mediante a mensagem das boas novas, recebiam a Jesus em seus corações. Nesse sentido o batismo apostólico era um ato de confissão pública de fé, onde aquele que recebia o batismo, invocava sobre si o nome de Jesus, confessando publicamente que havia recebido o perdão e a remissão de seus pecados, unicamente pela fé em Jesus, confiando unicamente em sua graça. Assim o recém convertido tornava-se publicamente um discípulo do Senhor. Dessa forma os que criam eram batizados em nome de Jesus, pois os apóstolos criam em um único Deus verdadeiro, e que o homem Jesus, o filho de Deus, havia saído do Pai, sendo ele a manifestação plena e visível do único Deus, manifestando ao mundo o nome do nosso Deus e Pai, daí os apóstolos entenderem que o nome do Pai...é também o nome do Filho...e é também o nome do Espírito Santo... o nome que o Senhor os havia mandado que batizassem em Mateus 28:19. O nome do Pai, e do filho e do Espírito Santo é o nome do próprio Senhor Jesus Cristo.
João 17: 25. Pai justo, o mundo não te tem conhecido; Eu, porém, te conheci, assim como estes entenderam que Tu me enviaste. 26. Eu lhes dei a conhecer o teu Nome e ainda continuarei a revelá-lo, a fim de que o amor com que me amaste esteja neles, e Eu neles esteja.”
Filipenses 2: 5. Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, 6. o qual, tendo plenamente a natureza de Deus, não reivindicou o ser igual a Deus, 7. mas, pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo, assumindo plenamente a forma de servo e tornando-se semelhante aos seres humanos. 8. Assim, na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, entregando-se à obediência até a morte, e morte de cruz. 9. Por isso, Deus também o exaltou sobremaneira à mais elevada posição e lhe deu o Nome que está acima de qualquer outro nome; 10. para que ao Nome de Jesus se dobre todo joelho, dos que estão nos céus, na terra e debaixo da terra, 11. e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.
Essa verdade nos é claramente revelada pelos apóstolos, pois era nesse nome que eles batizavam. Não há uma única passagem no livro de Atos ou ensino nas epístolas que dão a entender que os apóstolos usavam os títulos Pai, Filho é Espírito Santo, ao invés do nome de Jesus.
Lucas 3: 16. Então João esclareceu a todos: “Eu, de fato, vos batizo com água. Entretanto, chegará alguém mais poderoso do que eu, tanto que não sou digno sequer de desamarrar as correias das suas sandálias. Ele sim, vos batizará com o Espírito Santo e com fogo."
Lucas 12: 8. Digo-vos mais: todo aquele que me confessar diante das pessoas, também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus.
Atos dos Apóstolos 2: 21. E todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo!’.
Atos dos Apóstolos 4: 12. E, portanto, não há salvação em nenhum outro ente, pois, em todo universo não há nenhum outro Nome dado aos seres humanos pelo qual devamos ser salvos!”
Atos dos Apóstolos 2: 38. Orientou-lhes Pedro: “Arrependei-vos e cada um de vós seja batizado em o nome de Jesus Cristo para o perdão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo.
Atos dos Apóstolos 22: 16. E, agora, o que mais esperas? Levanta-te, sê batizado e lava os teus pecados, invocando o Nome do Senhor’.

quarta-feira, 6 de junho de 2018

SOBRE OVELHAS E PORCOS

Paulo David
1 João 5: 16. Se alguém vir seu irmão cometer pecado que não leva à morte, ore, e Deus dará vida ao que pecou. Refiro-me àqueles cujo pecado não leva à morte. Existe pecado que conduz à morte, não estou ensinando que se deva orar por esse. 17. Toda injustiça é pecado, contudo há pecado que não induz à morte. 18. Ora, sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não é escravo do pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o protege, e não permite que o Maligno o possa tocar. Bíblia KJA
A palavra Injustiça no verso 17 é o equivalente a palavra iniquidade encontrada diversas vezes no Novo Testamento, e significa o estado espiritual daquele que têm prazer no pecado, não sentindo mais nenhuma tristeza ou condenação por causa deste.
João no verso 18 diz que aquele que é nascido de Deus não é mais escravo do pecado, e sendo liberto, não está mais preso ao pecado. Este, ainda precisa lutar cotidianamente contra o pecado, pois o pecado não sendo mais senhor deste, é agora seu inimigo. Nessa luta, um verdadeiro cristão pode até vir a ser derrotado, mas mesmo que venha a ser derrotado, não se deixa capturar, pois ao se ver derrubado, busca a Deus e seu perdão, e pelo Senhor é prontamente socorrido. João nos admoesta que, como irmãos, devemos socorrer em oração àqueles que foram derrotados na batalha contra o pecado. Devemos orar por aqueles que pecaram, para que Deus lhes conceda o seu perdão, livramento e vitória. Nisso, João faz diferença entre aqueles que, lutando contra o pecado, foram derrotados por este, e aqueles que definitivamente abandonaram a luta contra o pecado e se renderam ao seu inimigo, estes últimos encontram-se em iniquidade, mortos espiritualmente. A estes só resta a esperança que, como na parábola do filho pródigo, pelos sofrimentos advindos da volta à escravidão do pecado, estes possam vir a cair em si mesmos, e se arrependam, voltem ao Senhor, e definitivamente se convertam.

sábado, 2 de junho de 2018

ELE É O PRIMOGÊNITO DE TODA A CRIAÇÃO

Paulo David
Jesus é eternamente Deus, porém teve que sair de Deus para criar o mundo. Essa saída de Deus, de Deus, é a cruz antes da cruz, que separou a pessoa de Deus da pessoa do filho de Deus. O nascimento do filho foi o Big Bang, que os cientistas conceberam, do nascimento do universo. O Pai para criar os mundos teve que se tornar o filho. O nascimento de Jesus não foi o surgimento da primeira das criaturas, como ensinam as Testemunhas de Jeová, foi literalmente o Pai se tornando um outro, o filho. Jesus, como erroneamente muitos cristãos unicistas compreendem e ensinam, não se tornou filho por ocasião da encarnação, por ocasião da encarnação, ele se tornou homem. Ele se tornou filho, ao sair do Pai para criar todas as coisas, Colossenses 1: 17. "Ele existe antes de tudo o que há, e nele todas as coisas subsistem." Deus como o Pai, habita a eternidade, ele mesmo é a própria eternidade, que para criar todas as coisas, o tempo e o espaço, NELE, precisou se redimensionar, e para isso, Deus teve que sair dele mesmo. Jesus teve que sair do Pai, pois o tempo e o espaço não poderiam suportar e conter a Deus na sua glória e magnitude. É por isso que em João 1:1 encontramos que no princípio era a Palavra (o Verbo, o Logos), e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus. Essa Palavra, era Deus em Espírito criando tudo o que há, nele mesmo. Jesus é o princípio da criação de Deus. As escrituras afirmam que só há um único Deus, uma única pessoa divina, o Pai, e uma única manifestação visível dessa pessoa, o filho. A doutrina da Trindade erra ao conceber um Deus como sendo ontologicamente três pessoas, mas o unicismo "ortodoxo", erra ao reagir contra o erro trinitariano, confundindo o Pai com o filho, negando a realidade da geração da pessoa do filho, bem como sua verdadeira humanidade após a encarnação. Jesus disse: "Eu e o Pai somos um", ele não disse: "Eu sou o Pai!". O filho havia saido do Pai, ainda que o Pai estava nele. Colossenses 1: 15. Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito sobre toda a criação; 16. porquanto nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou dominações, sejam governos ou poderes, tudo foi criado por Ele e para Ele. 17. Ele existe antes de tudo o que há, e nele todas as coisas subsistem. 18. Ele é a cabeça do Corpo, que é a Igreja; Ele é o princípio e o primogênito dentre os mortos, a fim de que em absolutamente tudo tenha a supremacia. 19. Porquanto foi do agrado de Deus que nele habitasse toda a plenitude, - Bíblia KJA