segunda-feira, 21 de abril de 2014

É O CONSUMISMO, nunca foi o COMUNISMO.



Pr.Paulo David


 É O CONSUMISMO, nunca foi o COMUNISMO.

Mateus 6:24
“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.”

Mateus 24:12
“E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará.”

I Timóteo 6:10
“Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.”

Hoje vivemos numa espécie de "MUNDO DE MATRIX", onde a vida é artificializada e virtualizada por uma fábula, o mito do progresso de um mundo técnico científico informacional. Vivemos numa espécie de nova idade média obscurecida por um novo fundamentalismo, o dos Bancos, alimentado pela produção e o consumo compulsivo. MAMOM, o dinheiro, tornou-se o deus desta nova espécie de religião mundial, e os Bancos o seu Vaticano, centros deste novo mundo, tendo nos shoppings, os novos templos. O dinheiro em estado puro passa a ser o centro propulsor da vida. As firmas, quer indústrias, comércios ou serviços em função deste, vendem-se aos Bancos, e as pessoas, escravizadas por dívidas, de igual maneira, seguem, iludidas por um mundo de sonhos, induzidas e conectadas ao centro do sistema pelas mídias sociais globais, que também controladas pelos bancos, são interligadas pelas tecnologias da informação, TVs, Notebooks, tabletes e celulares. O crédito "fácil" dos cartões de créditos produz a ilusão do sucesso, associada pela sensação do prazer da compra, o que leva à dependência do ato de comprar, reduzindo o trabalho, ao ganhar dinheiro para se pagar aquilo que se comprou, de maneira tal que a humanidade sonha acordada, enganada e entorpecida pelo mito do sucesso pessoal e ascensão social, sem perceber a ruína da vida. A coisificação da vida deteriora as relações conjugais, familiares e de vizinhanças levando a substituição das relações humanas por relações virtualizadas. As falsas igrejas, enganadas por este sistema, passam a reproduzir o discurso dos Bancos, através do chamado “EVANGELHO DA PROSPERIDADE”. Dízimos e ofertas passam a serem vistos como investimentos, alimentando o desejo de consumo dos “CRENTES EM MAMOM”, o deus encarnado na forma de “Papai Noel”, não apenas aquele personagem do Natal, mas o “papai” das orações de milhares de religiosos que integrados a este MUNDO DO CONSUMO, dirigem suas preces e fazem suas campanhas para conseguirem bens e sucessos materiais e depois estampam em seus “carrões”, Ícones do consumo, os dizeres: “FOI DEUS QUE ME DEU”. Este falso deus tenta por na boca do Verdadeiro Deus as palavras e propostas de satanás a Jesus na tentação no deserto, de dar o mundo todo àquele que, prostrado o adorar. Vivemos num tempo em que até as condições históricas previstas por Marx, de superação do capitalismo, já não existem mais, pois o capitalismo, de serpente virou um Dragão, não sendo mais àquele analisado por Marx, um sistema centrado na produção. Este, metamorfoseado, deu lugar a um novo sistema, uma NOVA ORDEM MUNDIAL, centrado na especulação financeira, alimentada, por sua vez, pela ideologia do consumo. O homem agora passa a buscar sua realização, não no trabalho como dizia Marx, mais sim no ato de comprar, sendo alienado agora por outra espécie de mais valia, não mais baseada na exploração do patrão sobre o empregado, mas praticada pelos Bancos pela exploração dos juros bancários. Governos, Firmas, Igrejas e pessoas estão hoje escravizados pelos Bancos e as estes servem. Em toda parte o assunto é dinheiro, dinheiro e dinheiro. Crises são inventadas e no final os bancos compram tudo. É isso que está acontecendo nos EUA e na Europa. Os bancos estão comprando o mundo. Muitas igrejas já cultuam, servem, pregam e ensinam a obediência a um deus que parece mais a um GRANDE BANQUEIRO, que comprou um terço dos anjos no céu, os governos de países e grande parte das igrejas na terra. Não vai demorar muito a máquina da Cielo vai estar nos cultos, e o pior é que este sistema avança alimentado pelo medo do “COMUNISMO”, que só existiu na filosofia de Marx e Engels e na mente doentia de líderes religiosos e religiosos marcados por este sistema. Fico assustado quando vejo nas mídias sociais essa idiotice de que o Brasil está afundando por causa do “comunismo” da Dilma e do PT. Que o “comunismo” ameaça o Brasil, as famílias, as igrejas e a sociedade. É muita idiotice e saudosismo dos tempos de Getúlio e da Ditadura militar, que por sinal fizeram grandes contribuições a este sistema, o primeiro contribuiu para a idiotização do trabalhador brasileiro e seu atrelamento ao estado e o segundo atrelando o estado brasileiro aos interesses do imperialismo norte americano. Só não vê quem foi cegado pela ilusão do consumo fácil é o que está detonando o Brasil, as famílias, as igrejas e a sociedade não é a fábula do comunismo e sim a fábula do capitalismo, este modelo capitalista financeiro alimentado pela ideologia do consumo, é isto que inviabiliza qualquer governo, desestrutura qualquer família, deteriora qualquer sociedade. Os juros exorbitantes, os impostos abusivos, endividamento externo e interno, concentração e exclusão social, acontecem em função das dívidas assumidas pelos governos para financiar os mercados que visam atender os vícios de consumo desta sociedade doente, e isso não é consequência do governo do PT e sim da economia mundial. A crise que estamos enfrentando, o mundo inteiro enfrenta e o resultado nos EUA, na Europa e em toda parte é o mesmo, a concentração do capital pelos Bancos, que se apresentam como solução da crise que eles mesmos criam, passando assim a mandar nos governos das nações. A isso chamamos Planetarização, um subproduto da Globalização. O consenso de Washington que criou a cartilha neoliberal e orientou o plano real estabilizou a moeda no Brasil e criou as condições favoráveis para que os Bancos internacionais territorializasse o nosso território fragmentando-o e desterritorializando esse mesmo território a benefício do capital financeiro e não a benefício dos brasileiros. Foi esta realidade que o PT encontrou e não conseguiu mudar, e o pior parece muitas vezes ter se submetido, e quando não o fez atraiu a oposição da mídia também sob controle dos Bancos.
Nós que ainda não nos dobramos a Mamom, que não aceitamos a marca em nossa fronte, a nossa mente, ou mão direita, o porquê trabalhamos, devemos nos unir e orar a Deus para que o evangelho do reino alcance aqueles que ainda devem ser alcançados e nos mantenha sóbrios e vigilantes até que ele venha nos resgatar deste mundo de engano entesourado para o fogo da sua vinda.

domingo, 13 de abril de 2014

A Fé e a Eterna Palavra de Deus

Pr. Paulo David
João 1:1
1 NO princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
João 1:14
“E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.”
Romanos 10:17
“De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.“
João 5:39
“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam;”

A verdadeira Fé não é um sentimento resultante de uma experiência mística e irracional que não pode ser verificada e comprovada, como muitos acreditam. A verdadeira fé é um dom dado por Deus que abre os nossos olhos, tirando toda a cegueira e toda a irracionalidade da razão, causadas pelo pecado. A verdadeira fé não é, como ainda outros entendem, “fé” na religião ou na igreja, enquanto sistema religioso, seja ele qual for. Não é a submissão passiva e aceitação burra de dogmas religiosos ou de suposta autoridade auto reivindicada por instituições criada pelos homens ou pelos homens que as criaram. A própria história por si só é suficiente para comprovar a contradição de fundamentar a nossa fé em instituições religiosas criadas pelos homens. Se a religião inventada pelo homem não escapa ao julgamento da história que dirá ao juízo de Deus. Mas então por que muitos continuam a ter fé nestas igrejas e instituições religiosas? Talvez por que não queiram a verdade, talvez amem a mentira. Temos que considerar esta possibilidade, pois a medida que o fim se aproxima, aumenta a iniquidade e aumenta também o numero daqueles que não amam e não querem a verdade. Por outro lado, a verdadeira fé, não é um salto no escuro, não é como dizem alguns, uma necessidade humana de ter algo para dar sentido num mundo sem sentido. Não é a saída irracional para o beco sem saída que o racionalismo, que pariu o cientificismo, que por sua vez pariu o materialismo que acabou gerando o existencialismo chegou. Não é a ideia idiota de que “todos precisamos acreditar em alguma coisa”, nem a derivação não menos idiota deste pensamento que é “todos os caminhos levam a Deus seja ele quem for, exista ele ou não”. Isso reduz à fé em Deus à triste realidade e condição de “fé na fé”. “Fé na fé” não passa de religião morta, uma redundância já que toda religião é morta por natureza, pois não passa de uma tentativa estéreo de um homem separado de Deus pelo pecado, chegar-se a um Deus santo. Pare para pensar: Se Deus estivesse nas religiões não haveria tantas pelejas e guerras e mortes por causa de religião. É por isso que é comum ouvir: ”Religião não se discute!” Ou por que a fé não tem base de sustentação e assim não há como argumentar e ou por que por falta de base de argumentação o jeito é partir para briga. A verdadeira fé, no entanto, tem seu fundamento em Deus e na sua Palavra. Primeiramente a verdadeira fé está fundamentada na experiência pessoal, daqueles que creem, com o próprio Deus, que em Jesus se manifestou como homem na história humana e hoje se manifesta em espírito na vida daqueles que são chamados a verdadeira fé e a graça salvadora que nele está. A fé nasce em Deus, por iniciativa de Deus e não do homem. Não é o homem tentando chegar até Deus, É Deus chegando até o homem em Jesus, o Deus manifesto, na criação, pelo verbo, a Palavra, e na história humana, como homem, o filho de Deus, o Deus encarnado. Isso nos é revelado pelo testemunho histórico das escrituras sagradas, a bíblia. A verdadeira fé por sua vez, está baseada na Palavra de Deus, eterna, encarnada e escrita e dá testemunho de si mesma, através do testemunho de milhares de pessoas, que tiveram suas vidas transformadas por ela no decorrer da história, em contextos históricos e culturais dos mais diversos. Portanto a verdadeira fé é verificável tanto nas escrituras sagradas quanto na vida daqueles que a possuem.