Pr. Paulo David
João 1:1
1 NO princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
João 1:14
“E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.”
Romanos 10:17
“De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.“
João 5:39
“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam;”
A verdadeira Fé não é um sentimento resultante de uma experiência
mística e irracional que não pode ser verificada e comprovada, como
muitos acreditam. A verdadeira fé é um dom dado por Deus que abre os
nossos olhos, tirando toda a cegueira e toda a irracionalidade da razão,
causadas pelo pecado. A verdadeira fé não é, como ainda outros
entendem, “fé” na religião ou na igreja, enquanto sistema religioso,
seja ele qual for. Não é a submissão passiva e aceitação burra de dogmas
religiosos ou de suposta autoridade auto reivindicada por instituições
criada pelos homens ou pelos homens que as criaram. A própria história
por si só é suficiente para comprovar a contradição de fundamentar a
nossa fé em instituições religiosas criadas pelos homens. Se a religião
inventada pelo homem não escapa ao julgamento da história que dirá ao
juízo de Deus. Mas então por que muitos continuam a ter fé nestas
igrejas e instituições religiosas? Talvez por que não queiram a
verdade, talvez amem a mentira. Temos que considerar esta possibilidade,
pois a medida que o fim se aproxima, aumenta a iniquidade e aumenta
também o numero daqueles que não amam e não querem a verdade. Por outro
lado, a verdadeira fé, não é um salto no escuro, não é como dizem
alguns, uma necessidade humana de ter algo para dar sentido num mundo
sem sentido. Não é a saída irracional para o beco sem saída que o
racionalismo, que pariu o cientificismo, que por sua vez pariu o
materialismo que acabou gerando o existencialismo chegou. Não é a ideia
idiota de que “todos precisamos acreditar em alguma coisa”, nem a
derivação não menos idiota deste pensamento que é “todos os caminhos
levam a Deus seja ele quem for, exista ele ou não”. Isso reduz à fé em
Deus à triste realidade e condição de “fé na fé”. “Fé na fé” não passa
de religião morta, uma redundância já que toda religião é morta por
natureza, pois não passa de uma tentativa estéreo de um homem separado
de Deus pelo pecado, chegar-se a um Deus santo. Pare para pensar: Se
Deus estivesse nas religiões não haveria tantas pelejas e guerras e
mortes por causa de religião. É por isso que é comum ouvir: ”Religião
não se discute!” Ou por que a fé não tem base de sustentação e assim não
há como argumentar e ou por que por falta de base de argumentação o
jeito é partir para briga. A verdadeira fé, no entanto, tem seu
fundamento em Deus e na sua Palavra. Primeiramente a verdadeira fé está
fundamentada na experiência pessoal, daqueles que creem, com o próprio
Deus, que em Jesus se manifestou como homem na história humana e hoje se
manifesta em espírito na vida daqueles que são chamados a verdadeira fé
e a graça salvadora que nele está. A fé nasce em Deus, por iniciativa
de Deus e não do homem. Não é o homem tentando chegar até Deus, É Deus
chegando até o homem em Jesus, o Deus manifesto, na criação, pelo verbo,
a Palavra, e na história humana, como homem, o filho de Deus, o Deus
encarnado. Isso nos é revelado pelo testemunho histórico das escrituras
sagradas, a bíblia. A verdadeira fé por sua vez, está baseada na Palavra
de Deus, eterna, encarnada e escrita e dá testemunho de si mesma,
através do testemunho de milhares de pessoas, que tiveram suas vidas
transformadas por ela no decorrer da história, em contextos históricos e
culturais dos mais diversos. Portanto a verdadeira fé é verificável
tanto nas escrituras sagradas quanto na vida daqueles que a possuem.
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