sábado, 24 de julho de 2010

O Grande afastamento da Doutrina dos Apóstolos a partir do ano 50 d.c

O Período de 50 anos d.C. até o Presente
Parte I
AS TRADIÇÕES DOS PAIS DA IGREJA PRIMITIVA
E SUAS MODIFICAÇÕES
(O Grande afastamento da DOUTRINA dos APÓSTOLOS
( At. 2:38 & At. 2:42)
40-60 d.C.
Nicolau, um dos sete diáconos que fazia parte da igreja (At. 6:5) desenvolve e introduz a doutrina nicoláita à igreja Cristã Primitiva. Em sua doutrina, a qual foi fundada baseada no dualismo grego, ele e seus seguidores declararam que eram pecadores salvos pela graça significando que eles podiam se parecer com o mundo, vestirem-se como o mundo e viver como o mundo em todos os tipos de pecado e continuarem salvos. Seu ensinamento formou a base para o desenvolvimento da doutrina da segurança eterna a qual acreditava que uma vez salvo para sempre salvo e a confissão dos pecados à um padre; enquanto a pessoa permanecia no pecado, já que seu ensinamento não exigia mudanças internas ou externas para ser salvo e que não era necessário o arrependimento. Nicolau e seus seguidores atraíram um grande número de convertidos oriundos dos muitos sistemas religiosos pagãos da época e também do mundo da igreja cristã apostólica. A sua mensagem para a igreja apostólica era; porque viver no legalismo e nos ensinamentos de santidade e santificação dos apóstolos se podemos ser livres em Jesus Cristo e seus ensinamentos?
A doutrina dos nicolaítas violaram os ensinamentos dos apóstolos sobre auto santificação e santidade o qual, fazia parte o ensinamento sobre salvação. Nesse ensinamento uma vida santificada incluía vestimenta, as atividades das quais os cristãos poderiam participar ou não, bem como códigos sobre sua conduta no dia-a-dia. (Ro 6:1; 12:1; I Tess. 4:3-7; I Ti 2:8-10; Heb. 12:14; I Pe 1:15-16 + muitos mais)
Nota especial: A grande queda iniciou-se com a mudança nos ensinos apostólicos sobre arrependimento-santidade e pecado, depois batismo com água e batismo com o Espírito Santo e a aplicação do sangue e então a divindade. Todo o evangelho sobre a doutrina da salvação foi completamente alterado entre 50 e 325 d.C., pelos nicolaítas e os pais da igreja. Mais tarde quando os reformadores entraram na história da igreja eles simplesmente acrescentaram mais mentiras e afastaram se mais ainda dos ensinos apostólicos do mundo cristão trinitariano.
70-150 d.C.
O desenvolvimento da teologia, escolástica como sistema de interpretação às escrituras começa a ser utilizado pelos intelectuais cristãos. Nesse sistema que resultou na criação do mundo trinitariano cristão com uma completa distorção do evangelho dos apóstolos e o plano de salvação dado a eles pelo Senhor Jesus Cristo. Com o desenvolvimento deste ensinamento, o evangelho dos apóstolos foi taxado de heresia. Nas seguintes escrituras Paulo, Pedro e Judas alertam sobre os nicolaítas, pais da Igreja, reformadores e outros grupos não apostólicos e suas doutrinas falsas.
Também é muito interessante notar o então desenvolvimento da Teologia Escolástica, e que o recebimento do batismo com o Espírito Santo e o dom de falar linguas estranhas não aconteceu com aqueles os quais lideravam tais ensinamentos e nem com aqueles que eram ensinados através do novo sistema de estudos.
Gal. 11:1-10
Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema. Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo.

2 Ped. 2:1-2
E TAMBÉM houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade.
Judas 1:3-6
Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da SALVAÇÃO COMUM, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que UMA VEZ foi dada aos santos. Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo. Mas quero lembrar-vos, como a quem já uma vez soube isto, que, havendo o Senhor SALVO um povo, tirando-o da terra do Egito, DESTRUIU DEPOIS OS QUE NÃO CRERAM; E aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande dia
Ex. 32:31-35
Assim tornou-se Moisés ao SENHOR, e disse: Ora, este povo cometeu grande pecado fazendo para si deuses de ouro. Agora, pois, perdoa o seu pecado, se não, risca-me, peço-te, do teu livro, que tens escrito. Então disse o SENHOR a Moisés: Aquele que pecar contra mim, a este riscarei do meu livro. Vai, pois, agora, conduze este povo para onde te tenho dito; eis que o meu anjo irá adiante de ti; porém no dia da minha visitação visitarei neles o seu pecado. Assim feriu o SENHOR o povo, por ter sido feito o bezerro que Arão tinha formado.
150 d.C.
Justino Martir promove a primeira mudança com relação ao batismo com água e a divindade. Já que Justino não acreditava que Jesus era Deus, o Pai manifesto como homem, conforme os apóstolos ensinavam, batizava seus convertidos e seguidores da seguinte forma: "Eu te batizo em nome de Deus o Pai de todos e nosso salvador Jesus Cristo e do Espírito Santo". Justino acreditava e ensinava da mesma forma que os judeus que crêen que o nome de Deus é tão sagrada que o homem não deve pronunciá-lo, daí a sua afirmação de que Deus, o Pai e seu filho Jesus Cristo eram duas pessoas diferentes, pois ele não cria no nome de Jesus Cristo, sendo também, o nome do Deus Pai e do Espírito Santo. Esse resultado foi o pilar para o desenvolvimento de diferentes trindades no mundo religioso cristão.
I Tim 3:16
E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória.
II Tess. 2:10-12
E com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; Para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade.
190-200 d.C.
Origenes; filósofo e Tertuliano, um advogado, convertidos através dos ensinamentos dados por Justino Martir, muda a fórmula de seu lider, resumindo-a ao versículo 19, em Mateus 28 que diz: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Nessa segunda mudança sobre a lei do batismo, também é rejeitado o ensinamento apostólico e ambos Tertuliano e Origenes passam a expressar a diferença entre Pai, Filho e Espírito Santo, como três pessoas distintas da divindade. Em 200 d.C., Tertuliano passa a adotar a palavra pagã romana "Trinitas", descrevendo três pessoas da divindade cristã. Ambos, Origenes e tertuliano desenvolveram, nessa época, duas doutrinas diferentes sobre a trindade cristã as quais são na verdade, modificações e adaptações das trindades pagãs.
Digno de nota: Origenes desenvolveu o que se chama de trindade do leste a qual formou o alicerce para os ensinamentos do sistema religioso grego ortodoxo e Tertúliano, a trindade do oeste latino que serviu de base para o sistema Católico Romano. É importante ressaltar que a palavra trindade foi utilizada na Teologia Cristã pela primeira vez em 200 d.C. e não aparece nas escrituras. Os trinitarianos sempre acreditaram que para ser salvo era necessário ser trinitariano. Sendo assim então, todos que seguem os ensinamentos apostólicos, incluindo os próprios apóstolos nunca foram salvos.
220 d.C.
Origenes introduz a doutrina da trindade para bebês, na sua escola de preparação para o batismo em Alexandria, Egito.
320 d.C.
A heresia Ariana é desenvolvida no oeste do Império Romano. No ensino de Ários a divindade de Jesus Cristo é negada e Deus manifesta na carne e sangue de Jesus Cristo é tido como nada mais que o filho de Deus adotado. Se não fosse pela intervenção de Constantino em 325 d.C., essa heresia teria dominado completamente, o mundo da igreja do Oeste que mais tarde se tornou o mundo da Igreja Ortodoxa Grega.
325 d.C.
Sob o governo do imperador Constantino no Conselho de Nicea a trindade Tertuliana juntamente com a nova lei do batismo, tornam-se doutrinas oficiais nas igrejas do Império Romano, através do decreto imperial. Todos os sistemas religiosos fora do trinitarismo foram considerados heréticos, incluindo, os ensinamentos dos apóstolos e os de Arias, juntamente com outros grupos religiosos. Sob o governo de Constantino, os assim chamados grupos trinitatianos tornaram-se a religião oficial do império. Nessa época, a profecia do Apóstolo Pedro em 2º Pe 2:1-2 se cumpre.
2 Pe 2:1-2
E TAMBÉM houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade.
Devido ao concilio de Nicea, o mundo da igreja apostólica dentro do território romano foi levada a se esconder, ou se espalhar, devido a perseguição pelo próprio governo e a Igreja Católica Romana e os crentes trinitários.
416 d.C.
O batismo infantil e por aspersão torna-se compulsório na igreja Ocidental.
451 d.C.
Institui-se a adoração à Maria como mãe de Deus.
607 d.C.
Bonifácio III torna-se o 1º Bispo Trinitário à adotar o nome de Papa na Igreja Católica Romana. O tal Bispo só da esse passo, após a queda do Império Romano.
709 d.C.
Começa-se a beijar os pés do Papa.
786 d.C.
Desenvolve-se a adoração à imagens e relíquias.
850 d.C.
Inicia-se o uso da água benta.

995 d.C.
Canonização de santos mortos.
998 d.C.
Jejuns às sextas feiras santas e antes da quaresma.
1056 d.C.
As igrejas Católica Romana e grega Ortodoxa dividem-se por causa dos eus trinitarismos diferentes, autoridade papal, leis de batismo e a veneração da imagem de santos mortos e imagens. É importante ressaltar que as diferenças de idioma entre o grego e o latim bem como, a diferença trinitariana entre o leste e o oeste trouxeram a divisão na oficial. Já em 500 d.C., porém a ruptura oficial só aconteceu em 1056 d.C.
1079 d.C.
Institui-se o celibato do Sacerdócio.
1090 d.C.
Os rosários (terços) são adotados em diversos sistemas religiosos pagãos.

1184 d.C.
Inicia-se a inquisição (26 milhões de judeus e protestantes são mortos nas mãos da Igreja Romana).

1190 d.C.
É instituida a venda de indulgências.

1215 d.C.
Transubstanciação da hóstia e do vinho.

1220 d.C.
Adoração da hóstia (receber).

1229 d.C.
Bíblia proibida para os leigos.

1414 d.C.
Proibido o cálice para os leigos.
1439 d.C.
Criada a lei do purgatório.

1439 d.C.
Afirma-se o dogma dos sacramentos.
1508 d.C.
Ave Maria louvada.

1545 d.C.
A importância da tradição é equiparada com a Bíblia. (Concilio de Trento)

1546 d.C.
Os livros apócrifos são acrescentado á Bíblia Católica Romana.

1854 d.C.
Imaculada concepção de Maria.

1870 d.C.
É declarada a infalibilidade do Papa.
1950 d.C.
Declarada a entrada da Virgem Maria no céu.

1965 d.C.
Maria é declarada a mãe Rainha dos céus, de Deus, de Jesus e da Igreja.
1985 d.C.
O Para João Paulo II declara que os pecados não serão diretamente perdoados e que para isso será necessária a confissão à um padre da Igreja Católica Romana.
Parte II - Visão geral da história do batismo com água:
No dia de Pentecostes em 33 d.C., o apóstolo Pedro introduz o ensino sobre batismo com água (At. 2:38). No ensino apostólico o batismo com água no nome de Jesus era e é a parte principal da salvação. Os apóstolos ensinam aos seus convertidos que este batismo em nome de Jesus é que trazia todas as sete funções do sangue sobre o convertido que resultava em salvação.
Também, esse batismo era feito através da submersão, mergulhando o crente na água. O ato de despejar ou aspergir a água sobre o indivíduo, juntamente com o batismo de bebês, nunca foi enviado pelos apóstolos.
Em Mateus 16:18-19 a palavra de Deus diz que foi dada ao Apóstolo Pedro as chaves para o reino dos céus e a forma como essas chaves fossem utilizadas, seria ligado ou desligado nos céus e na Terra. Isso indica que qualquer atitude mudando os valores sobre o arrependimento, o batismo por submersão, e o nome exclusivo de Jesus, anulará o poder dessas chaves, as quais não serão aceitas como único passe para a salvação e o Paraíso.
150 d.C. Justino Martir promove a primeira mudança nos ensinamentos dos apóstolos sobre o batismo, o sangue e a submersão. Ele muda as palavras da cerimônia, e desenvolve a base sobre a qual virá a fórmula trinitária sobre o batismo com água.
190 /200 d.C. Origenes e Tertuliano desenvolvem as duas doutrinas trinitaristas e criam a nova fórmula para o batismo. Como Justino Martir, eles mantém os ensinamentos apostólicos sobre arrependimento, sangue e submersão, porém não mais utilizam o nome de Jesus no batismo.
220 d.C. Origenes começa a pregar a doutrina do batismo para bebês, por causa da observância sobre o pecado original ensinado na sua escola de preparação para o batismo na Alexandria, Egito.
325 d.C. Sob o governo de Constantino, no Concilio de Niceia, a trindade santa e a fórmula batismal trinitariana são declaradas doutrinas do Império Romano e da Igreja Católica Romana.
416 d.C. O batismo infantil torna-se um ensinamento universal na igreja católica romana.
Durante a era escura e os tempos medievais a Igreja Católica Romana adota as formas adicionais de se batizar ou seja por aspersão ou derramando água sobre as cabeças dos convertidos. Em seus estudos escritos, eles reconhecem que essas mudanças vieram via tradição e que não há base bíblica para estas mudanças. Nas igrejas gregas ortodoxas do leste, essas duas fórmulas batismais foram rejeitadas como falsas doutrinas.
Com a chegada do movimento da reforma e Martinho Lutero, declara-se que o batismo com água não tem efeito de salvação e é somente um sinal externo de uma fé interna. Isso se deve ao fato de que os reformadores acreditavam que o sangue era aplicado na confissão dos pecados e não no batismo. E a partir dessa visão, decidiu adotar a visão do trinitarismo Ocidental e o batismo com água utilizada na maioria das igrejas protestantes.
MATERIAL DE REFERÊNCIA PARA O GRANDE DECAIMENTO:
A Bíblia, o Manual de Eerdman para a História do Cristianismo, Fundamentos de Dogma católico, A História da Igreja Católica, UMA História Popular da Igreja Católico, Aspectos Pentecostal - Origens Carismáticas, O Zondervan Pictorial, Enciclopédia da Bíblia, Enciclopédia de Religião Mundial, Enciclopédia, Britannica (1947), A Teologia Doutrinal da Igreja Evangélica luterana, Religiões do Mundo, A História do Império romano.
As escritas dos Pais da Igreja: "A Fé dos Pais Primitivos", Volume Um; "Leituras em "História da Igreja, Volume Um.
Lesson by:
Rev. John D. Sims
Pastor-Teacher
Apostolic Bible Center

Mulheres no Ministério (É assim que acreditamos)

Mulheres no Ministério (Women in Ministry)


Já que é do conhecimento geral que as mulheres formam mais da metade da Igreja do Senhor Jesus Cristo, é importante entender suas funções ordenadas por Deus dentro do corpo. Na maioria das igrejas e ministérios, elas são vistas como trabalhadoras valiosas, já que fazem a maior parte do ministério geral.

Mesmo assim, nem todos concordam sobre as funções das mulheres. Muitas vezes, elas não são aceitas em certos ministérios ligados a falar e liderar na igreja. Algumas igrejas permitem pastoras; muitas outras não. Algumas permitem que mulheres ensinem, enquanto outras não. Algumas proíbem que mulheres falem durante os cultos.

A maioria desses desacordos surgiu de variadas interpretações das palavras de Paulo a respeito das funções das mulheres. Encontradas em 1 Coríntios 14:34-35 e 1 Timóteo 2:11-3:7, essas passagens serão o foco de nosso estudo, principalmente no fim desse capítulo.

Do Início (From the Beginning)
Enquanto começamos, vamos considerar o que as Escrituras revelam sobre as mulheres desde suas primeiras páginas. Elas, assim como os homens, são criadas à imagem de Deus:

Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou (Gn. 1:27).

Sabemos, é claro, que Deus criou Adão antes de Eva, e este é, com certeza, um fato espiritual significante de acordo com Paulo (veja 1 Tm. 2:3). Mais tarde levaremos em consideração o significado dessa ordem da criação como é explicada por Paulo, mas agora basta dizer que isso não prova a superioridade do homem sobre a mulher. Sabemos que Deus criou os animais antes dos seres humanos (veja Gn. 1:24-28), e ninguém argumentaria que animais são superiores a pessoas.[1]

A mulher foi criada para ser a ajudante de seu marido (veja Gn. 2:18). Mais uma vez, isso não prova sua inferioridade, somente revela seu papel no casamento. O Espírito Santo é dado como nosso ajudante, mas com certeza não é inferior a nós; pelo contrário: é superior a nós! E pode ser dito que a criação da mulher para ser ajudante de seu marido prova que os homens precisam de ajuda! Foi Deus quem disse que não era bom que o homem ficasse só (veja Gn. 2:18). Essa verdade tem sido provada incontáveis vezes na história quando homens ficam sem esposas para ajudá-los.

Finalmente, notamos na primeira página de Gênesis que a primeira mulher foi formada da carne do primeiro homem. Ela foi tirada dele, mostrando o fato que sem ela, ele é incompleto e que os dois eram originalmente um. Mais adiante, o que Deus separou foi planejado por Ele que se tornasse um novamente através da união sexual, um meio não só de procriação, mas de expressão de amor e apreciação, de prazer mútuo, do qual ambos dependem um do outro.

Tudo nessas lições de criação se opõe à ideia de um sexo ser superior ao outro ou um ter o direito de domínio sobre o outro. E o fato de Deus ter designado funções diferentes para mulheres no casamento ou ministério nada tem a ver com sua igualdade aos homens, em Cristo, em quem “não há...homem nem mulher” (Gl. 3:28).

Mulheres no Ministério no Velho Testamento (Women in Ministry in the Old Testament)
Com essa fundação feita, vamos considerar algumas das mulheres que Deus usou para alcançar Seus propósitos divinos no Velho Testamento. É óbvio, que Deus chamou principalmente homens para o ministério vocacional durante o tempo do Velho Testamento, assim como fez no tempo do Novo Testamento. As histórias de homens como Moisés, Arão, Josué, Samuel e Davi enchem as páginas do Velho Testamento.

Contudo, muitas mulheres são provas de que Deus pode chamar e usar quem quiser, e mulheres equipadas por Deus são suficientes para qualquer tarefa para a qual Ele as chamar.

Antes de considerarmos qualquer dessas mulheres em particular, note que cada grande homem de Deus do Velho Testamento nasceu e foi criado por uma mulher. Não haveria Moisés sem uma mulher chamada Joquebede (veja Ex. 6:20). Também não existiria nenhum outro grande homem de Deus se não fosse pelas mães daqueles homens. Deus entregou às mulheres a pesada responsabilidade e o ministério louvável de criar filhos no Senhor (veja 2 Tm. 1:5).

Joquebede não foi somente mãe de dois homens chamados por Deus, chamados Moisés e Arão, mas também de uma mulher chamada por Deus, irmã deles, uma profetisa e líder de louvor chamada Miriã (veja Ex. 15:20). Em Miqueias 6:4, Deus classificou Miriã, juntamentt com Moisés e Arão, como uma entre os líderes de Israel:

Eu o tirei do Egito, e o redimi da terra da escravidão; enviei Moisés, Arão e Miriã para conduzi-lo (ênfase adicionada).

É claro, o papel de liderança de Miriã em Israel não era tão dominante quanto o de Moisés. Mesmo assim, como profetisa, ela falou por parte de Deus, e acho seguro assumir que as mensagens de Deus através dela não eram destinadas apenas às mulheres, mas também aos homens de Israel.

Uma Juíza Sobre Israel (A Female Judge Over Israel)
Outra mulher que Deus levantou como líder em Israel foi Débora, que viveu nos tempos dos juízes de Israel. Ela também era profetiza, e era juíza tanto quanto Gideão, Jefté e Samuel que foram juízes durante suas vidas. Somos informados que “os israelitas a procuravam, para que ela decidisse as suas questões” (Jz. 4:5). Portanto, ela fazia decisões para homens, e não somente mulheres. Não pode haver dúvidas sobre isso: Uma mulher dizia aos homens o que fazer, e Deus a ungiu para que assim o fizesse.

Como a maioria das mulheres que são chamadas por Deus para a liderança, Débora, aparentemente, encontrou pelo menos um homem que tinha dificuldade para receber a palavra de Deus através de uma mulher. Seu nome era Baraque, e por causa de sua incredulidade às instruções proféticas de Débora para que fosse à guerra contra o general cananita Sísera, ela lhe disse que a honra de matar Sísera seria de uma mulher. Ela estava certa, e uma mulher chamada Jael é lembrada nas Escrituras como a mulher que enfiou uma estaca de tenda na cabeça de Sísera enquanto este dormia (veja Jz. 4). A hitória termina com Baraque cantando um dueto com Débora! Algumas das frases estão cheias de louvor a ambas, Débora e Jael (veja Jz. 5); portanto, creio que Baraque tenha começado a acreditar no “ministério feminino” depois de tudo.

Uma Terceira Profetisa (A Third Prophetess)
Uma terceira mulher que é mencionada no Velho Testamento como uma respeitada profetisa é Hulda. Deus a usou para dar discernimento e instrução profética a um homem, o aflito rei de Judá, Josias (veja 2 Rs. 22). Vemos novamente um exemplo de Deus usando uma mulher para instruir um homem. É bem provável que Hulda era usada por Deus em tal ministério com certa frequência, caso contrário, Josias não teria tanta fé no que ela lhe disse.

Mas, por que Deus chamou Miriã, Débora e Hulda como profetisas? Ele não poderia ter escolhido homens ao invés?

Com certeza Deus poderia ter chamado homens para fazer exatamente o que aquelas três mulheres fizeram. Mas não chamou. E ninguém sabe a razão. O que devemos aprender com isso é que é melhor termos cuidado para não colocarmos Deus em uma caixa quando falamos sobre quem Ele chama para o ministério. Mesmo que, normalmente Deus tenha chamado homens no Velho Testamento, Ele algumas vezes escolheu mulheres.

Finalmente, deve ser notado que os três preeminentes exemplos de ministras no Velho Testamento foram profetisas. Existem alguns ministérios no Velho Testamento para os quais nenhuma mulher foi chamada. Por exemplo, nenhuma mulher foi chamada para ser sacerdotisa. Portanto, Deus pode reservar alguns ministérios exclusivamente para homens.

Mulheres no Ministério no Novo Testamento (Women in Ministry in the New Testament)
É interessante que também encontramos uma mulher sendo chamada por Deus como profetisa no Novo Testamento. Quando Jesus tinha somente alguns dias de nascido, Ana O reconheceu e começou a proclamar sobre o Messias:

Estava ali a profetisa Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era muito idosa; tinha vivido com seu marido sete anos depois de se casar e então permanecera viúva até a idade de oitenta e quatro anos. Nunca deixava o templo: adorava a Deus jejuando e orando dia e noite. Tendo chegado ali naquele exato momento, deu graças a Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém (Lc. 2:36-38, ênfase adicionada).

Note que Ana falou sobre Jesus “a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém.” Isso incluiria, é claro, homens. Portanto, pode ser dito que Ana estava ensinando a homens sobre Cristo.

Há outras mulheres no Novo Testamento a quem Deus usou com o dom de profecia. Maria, a mãe de Jesus, estava, com certeza, nesse grupo (veja Lc. 1:46-55). Todas as vezes que as palavras proféticas de Maria são lidas no culto, pode ser dito que uma mulher está ensinando à igreja. (E sem dúvida, Deus honrou as mulheres mandando Seu Filho ao mundo através de uma mulher, algo que poderia ter feito de muitas outras formas.)

A lista continua. Deus revelou através da boca do profeta Joel que quando derramasse Seu Espírito, os filhos e as filhas em Israel profetizariam (veja Jl. 2:28). Pedro confirmou que a profecia de Joel era, certamente, aplicável à distribuição da nova aliança (veja At. 2:17).

Vemos em Atos 21:8-9 que Filipe, o evangelista, tinha quatro filhas que eram profetisas.

Paulo escreveu sobre mulheres profetizando nas reuniões da igreja (veja 1 Co. 11:5). Pelo contexto fica claro que homens estavam presentes.

Com todos os exemplos bíblicos de mulheres sendo usadas por Deus como profetisas e para profetizar, com certeza não temos um bom motivo para nos fechar à ideia de que Deus pode usar mulheres em tais ministérios! Mais adiante, nada existe que nos leve a pensar que mulheres não possam profetizar a homens por parte de Deus.

Mulheres Como Pastoras? (Women as Pastors?)
E mulheres servindo como pastoras? Parece claro que Deus quis que o papel de pastor/presbítero/bispo fosse destinado a homens:

Esta afirmação é digna de confiança: Se alguém deseja ser bispo, deseja uma nobre função. É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, moderado, sensato, respeitável, hospitaleiro e apto para ensinar (1 Tm. 3:1-2, ênfase adicionada).

A razão de tê-lo deixado em Creta foi para que você pusesse em ordem o que ainda faltava e constituísse presbíteros em cada cidade, como eu o instruí. É preciso que o presbítero seja irrepreensível, marido de uma só mulher (Tt. 1:5-6, ênfase adicionada).

Paulo não diz expressamente que mulheres são proibidas de atuar no posto de pastor, e portanto, devemos tomar cuidado ao chegarmos a uma conclusão absoluta. Parece que existem várias pastoras/presbíteras/bispas ao redor do mundo que são muito eficientes, especialmente em nações em desenvolvimento; ainda assim, são minoria. Talvez, Deus chame ocasionalmente, mulheres para esse papel quando isso serve aos Seus sábios propósitos para o Reino ou quando há falta de liderança masculina qualificada. Também é possível que muitas pastoras no corpo de Cristo hoje são, na verdade, chamadas a outros ministérios que são biblicamente válidos para mulheres, como o de profetisa, mas a estrutura atual da igreja só permite que trabalhem no papel pastoral.

Por que o posto de pastor/presbítero/bispo é reservado para homens? Conhecer a função desse posto pode nos ajudar a descobrir. Um dos requisitos bíblicos para pastor/presbítero/bispo é:

Ele deve governar bem sua própria família, tendo os filhos sujeitos a ele, com toda a dignidade. Pois, se alguém não sabe governar sua própria família, como poderá cuidar da igreja de Deus? (1 Tm. 3:4-5).

Esse requisito faz muito sentido quando percebemos que o líder do Novo Testamento administrava uma pequena igreja no lar. Esse papel era parecido com o de um pai administrando sua casa. Isso nos ajuda a entender por que o posto pastoral deve ser ocupado por um homem — porque é muito parecido com a estrutura familiar que, se estiver de acordo com o projeto de Deus, deve ser liderada pelo marido, não pela esposa. Falaremos sobre esse ponto mais tarde.

Mulheres Como Apóstolos? (Women as Apostles?)
Estabelecemos conclusivamente que mulheres podem servir no posto de profetisas (se chamadas por Deus). E a respeito de outros ministérios? É esclarecedor ler a saudação de Paulo em Romanos 16, onde ele louva várias mulheres que serviram no ministério pelo bem do Reino de Deus. Uma pode até ter sido listada como apóstolo. Nas três citações consecutivas que se seguem, eu coloquei em itálico todos os nomes femininos:

Recomendo-lhes nossa irmã Febe, serva da igreja em Cencréia. Peço que a recebam no Senhor, de maneira digna dos santos, e lhe prestem a ajuda de que venha a necessitar; pois tem sido de grande auxílio para muita gente, inclusive para mim (Rm. 16:1-2, ênfase adicionada).

Mas que endosso! Não sabemos com exatidão que ministério Febe exerceu, mas Paulo a chamou de “serva da igreja em Cencréia” e “grande auxílio para muita gente”, incluindo ele próprio. Seja lá o que for que ela fazia para o Senhor, deve ter sido bem significante para garantir-lhe o endosso de Paulo ante toda a igreja de Roma.

Agora leremos sobre Priscila (Prisca), que juntamente com seu marido, Áquila, tinha um ministério tão significante que todas as igrejas dos gentios os estimavam:

Saúdem Priscila (Prisca) e Áqüila, meus colaboradores em Cristo Jesus. Arriscaram a vida por mim. Sou grato a eles; não apenas eu, mas todas as igrejas dos gentios. Saúdem também a igreja que se reúne na casa deles. Saúdem meu amado irmão Epêneto, que foi o primeiro convertido a Cristo na província da Ásia. Saúdem Maria, que trabalhou arduamente por vocês. Saúdem Andrônico e Júnias [ou Júnia, como a versão RC traduz, que é feminino], meus parentes que estiveram na prisão comigo. São notáveis entre os apóstolos, e estavam em Cristo antes de mim (Rm. 16:3-7, ênfase adicionada).

A respeito de Júnias, parece lógico pensar que uma pessoa que é notável “entre os apóstolos” só poderia ser um apóstolo. Se a correção correta for Júnia, então ela era uma apóstolo. Priscila e Maria trabalhavam para o Senhor.

Saúdem Amplíato, meu amado irmão no Senhor. Saúdem Urbano, nosso cooperador em Cristo, meu amado irmão Estáquis. Saúdem Apeles, aprovado em Cristo. Saúdem os que pertencem à casa de Aristóbulo. Saúdem Herodião, meu parente. Saúdem os da casa de Narciso, que estão no Senhor. Saúdem Trifena e Trifosa, mulheres que trabalham arduamente no Senhor. Saúdem a amada Pérside, outra que trabalhou arduamente no Senhor. Saúdem Rufo, eleito no Senhor, e sua mãe, que tem sido mãe também para mim. Saúdem Asíncrito, Flegonte, Hermes, Pátrobas, Hermas e os irmãos que estão com eles. Saúdem Filólogo, Júlia, Nereu e sua irmã, e também Olimpas e todos os santos que estão com eles (Rm. 16:8-15, ênfase adicionada).

Claramente, mulheres podem ser “trabalhadoras” no ministério.

Mulheres Como Professoras? (Women as Teachers?)
E professoras? O Novo Testamento não menciona nenhuma. É claro que a Bíblia também não menciona nenhum homem chamado para ser professor. Priscila (mencionada acima e também conhecida de Prisca), esposa de Áquila, estava envolvida no ensino pelo menos em pequena escala. Por exemplo, quando ela e Áquila ouviram Apolo pregando um evangelho deficiente em Éfeso, “convidaram-no para ir à sua casa e explicaram com mais exatidão o caminho de Deus” (At. 18:26). Ninguém pode argumentar que Priscila não ajudou seu esposo a ensinar Apolo, um homem. Mais adiante, Paulo menciona ambos Priscila e Áquila duas vezes nas Escrituras quando escreve sobre “a igreja que se reúne na casa deles” (veja Rm. 16:3-5; 1 Co. 16:19), e chama ambos de “colaboradores em Cristo Jesus” em Romanos 16:3. Há pouca dúvida que Priscila teve um papel ativo no ministério ao lado de seu marido.

Quando Jesus Mandou Mulheres Ensinarem Homens (When Jesus Commanded Women to Teach Men)
Antes de falarmos sobre as palavras de Paulo sobre mulheres ficarem em silêncio na igreja e sua proibição a mulheres ensinarem a homens, vamos considerar uma outra passagem que nos ajudará a balancear essas.

Quando Jesus ressuscitou, um anjo mandou pelo menos três mulheres ensinarem aos discípulos de Jesus. Essas mulheres foram instruídas a falar aos discípulos que Jesus tinha ressuscitado e que apareceria a eles na Galileia. Mas isso não é tudo. Pouco tempo depois, Jesus em pessoa apareceu às mesmas mulheres e as mandou instruir os discípulos a irem para a Galileia (veja Mt. 28:1-10; Mc. 16:1-7).

Em primeiro lugar, acho significante que Jesus escolheu aparecer primeiramente a mulheres e depois a homens. Segundo, se houvesse algo fundamentalmente ou moralmente errado com mulheres ensinando homens, Jesus não teria mandado mulheres ensinarem aos homens sobre Sua ressurreição, uma informação essencial, e que Ele mesmo poderia ter entregue (o que fez mais tarde). Ninguém pode argumentar esse fato: o Senhor Jesus instruiu mulheres a ensinarem a verdade vital e dar algumas instruções espirituais a alguns homens.

As Passagens Problemáticas (The Problem Passages)
Agora que temos algum entendimento do que a maioria da Bíblia nos diz sobre o papel da mulher no ministério, somos mais capazes de interpretar as “passagens problemáticas” nas escritas de Paulo. Vamos primeiro considerar suas palavras sobre mulheres manterem o silêncio nas igrejas:

Permaneçam as mulheres em silêncio nas igrejas, pois não lhes é permitido falar; antes permaneçam em submissão, como diz a Lei. Se quiserem aprender alguma coisa que perguntem a seus maridos em casa; pois é vergonhoso uma mulher falar na igreja (1 Co. 14:34-35).

Alguns questionam, por vários motivos, se essas são realmente as instruções de Paulo ou somente uma citação do que os coríntios haviam lhe escrito. Está claro que na segunda metade de sua carta, Paulo estava respondendo as questões que os coríntios lhe perguntaram na carta que lhe enviaram (veja 1 Co. 7:1, 25; 8:1; 12:1; 16:1, 12).

Em seguida, no próximo versículo, Paulo escreve o que pode ser considerado sua reação à política dos coríntios de silenciar as mulheres nas igrejas:

Acaso a palavra de Deus originou-se entre vocês? São vocês o único povo que ela alcançou? (1 Co. 14:36).

A Versão King James traduz esse versículo de modo que Paulo parece ainda mais atônito com a atitude dos coríntios:

O quê? A Palavra de Deus veio de vocês? Ou somente para vocês? (1 Co. 14:36).*

De qualquer modo, Paulo está obviamente fazendo duas perguntas retóricas. A resposta para ambas é: Não. Os coríntios não foram os criadores da Palavra de Deus e ela não foi dada somente a eles. As perguntas de Paulo são óbvias censuras ao orgulho deles. Se elas são sua reação aos dois versículos que as precedem, elas parecem dizer: “Quem vocês pensam que são? Desde quando vocês fazem os decretos a respeito de quem Deus pode usar para ensinar Sua Palavra? Deus pode usar mulheres se quiser, e vocês são tolos por silenciá-las”.

Essa interpretação parece lógica quando levamos em consideração que Paulo já havia, na mesma carta, escrito sobre a maneira própria para mulheres profetizarem nas igrejas (veja 1 Co. 11:5), algo que requer que não fiquem em silêncio. Mais adiante, apenas alguns versículos após aqueles em consideração, Paulo exorta todos os coríntios, [2] incluindo as mulheres, a buscar “com dedicação o profetizar” (1 Co. 14:39). Portanto, ele se contradiria se realmente mandasse as mulheres manterem silêncio nas reuniões das igrejas em 1 Coríntios 14:34-35.

Outras Possibilidades (Other Possibilities)
Vamos assumir por um momento que as palavras em 1 Coríntios 14:34-35 são originalmente de Paulo e que ele está instruindo mulheres a se manterem em silêncio. Como então devemos interpretar o que ele diz?

Mais uma vez, devemos nos perguntar por que Paulo estava mandando que mulheres ficassem completamente caladas nas reuniões quando disse na mesma carta que podiam orar e profetizar publicamente, aparentemente em reuniões da igreja.

Mais adiante, com certeza Paulo estava ciente das muitas passagens bíblicas que já consideramos de Deus usando mulheres para falar Sua Palavra publicamente, até mesmo a homens. Por que ele silenciaria aquelas a quem Deus tem ungido para falar?

Certamente, o senso comum diz que Paulo não pretendia dizer que mulheres deveriam ficar completamente caladas quando a igreja se reunisse. Mantenha em mente que a igreja primitiva se reunia em lares e compartilhava refeições. Devemos pensar, então, que as mulheres não falavam desde a hora em que entravam na casa até a hora em que saíam? Que não falavam enquanto preparavam ou comiam a refeição? Que não falavam com seus filhos o tempo inteiro? Tal pensamento parece absurdo.

Se “onde se reunirem dois ou três” no nome de Jesus, Ele está entre eles (veja Mt. 18:20), dessa forma, certamente, constituindo uma reunião de igreja, quando duas mulheres se reúnem no nome de Jesus, elas, então, não devem falar uma com a outra?

Não. Se 1 Coríntios 14:34-35 realmente for instrução de Paulo, ele estava simplesmente se dirigindo a um pequeno problema de ordem nas igrejas. Algumas mulheres estavam de alguma forma interrompendo a ordem fazendo perguntas. Paulo não quis dizer que mulheres devem ficar quietas durante as reuniões, do mesmo modo que, quando dava instruções aos profetas alguns versículos atrás, não quis dizer que devessem ficar em silêncio durante toda a reunião.

Se vier uma revelação a alguém [profeta] que está sentado, cale-se o primeiro (1 Co. 14:30, ênfase adicionada).

Nesse caso, a palavra “cale-se” significa “conter-se temporariamente de falar”.

Paulo também instruiu aqueles que falavam em línguas que permanecessem quietos se não houvesse intérprete na reunião:

Se não houver intérprete, fique calado na igreja, falando consigo mesmo e com Deus (1 Co. 14:28, ênfase adicionada).

Paulo estava instruindo tais pessoas a ficarem completamente caladas durante toda a reunião? Não, ele estava simplesmente dizendo a elas para ficarem em silêncio a respeito de falarem em línguas quando não houvesse intérprete. Note que Paulo disse “fique calado na igreja”, a mesma instrução que deu a mulheres em 1 Coríntios 14:34-35. Então, por que devemos interpretar as palavras de Paulo às mulheres para ficarem quietas na reunião, significando “ficarem caladas durante toda a reunião” e interpretar suas palavras aos que falam em línguas e interrompem a ordem como “conter-se de falar durante momentos específicos da reunião”?

Finalmente, note que Paulo não estava falando a todas as mulheres na passagem sob consideração. Suas palavras só têm aplicação a mulheres casadas, pois são instruídas a perguntarem a “seus maridos em casa”, se tivessem dúvidas.[3] Talvez parte ou todo o problema era que mulheres casadas estavam fazendo perguntas a outros homens além de seus próprios maridos. Tal cenário seria certamente considerado inapropriado e poderia revelar desrespeito e falta de submissão a seus maridos. Se esse fosse o problema ao qual Paulo se dirigia, talvez seja por isso que baseou seu argumento no fato que mulheres devem ser submissas (obviamente a seus maridos), como a Lei revelou de muitas formas desde as primeiras passagens de Gênesis (veja 1 Co. 14:34).

Resumindo, se Paulo está realmente instruindo mulheres a manterem silêncio em 1 Coríntios 14:34-35, ele está dizendo que apenas mulheres casadas devem manter silêncio a respeito de fazer perguntas em momentos inoportunos ou de modo que seja desrespeitoso a seus maridos. Caso contrário, podem profetizar, orar e falar.

A Outra Passagem Problemática (The Other Problem Passage)
Finalmente, chegamos à segunda “passagem problemática”, encontrada na primeira carta de Paulo a Timóteo:

A mulher deve aprender em silêncio, com toda a sujeição. Não permito que a mulher ensine, nem que tenha autoridade sobre o homem. Esteja, porém, em silêncio. Porque primeiro foi formado Adão, e depois Eva. E Adão não foi enganado, mas sim a mulher que, tendo sido enganada, tornou-se transgressora (1 Tm. 2:11-14).

Com certeza Paulo sabia sobre Miriã, Débora, Hulda e Ana, quatro profetisas que falavam por parte de Deus a homens e mulheres, ensinando-os efetivamente sobre a Sua vontade. Certamente, ele sabia que Débora, uma juíza sobre Israel, tinha autoridade sobre homens e mulheres. Com certeza sabia que Deus tinha derramado Seu Espírito no dia de Pentecoste, cumprindo parte da profecia de Joel sobre os últimos dias, quando Deus derramaria Seu Espírito sobre toda a carne para que Seus filhos e filhas profetizassem a Sua Palavra. Ele, com certeza, sabia que Jesus enviou algumas mulheres para levarem uma mensagem dEle para Seus discípulos. Ele se lembrava, com toda a certeza, de suas próprias palavras de aprovação, escritas à igreja de Corinto, a respeito de mulheres orando e profetizando durante as reuniões da igreja. Certamente se lembrava que havia dito aos coríntios que qualquer um deles poderia receber um ensino do Espírito Santo para compartilhar com o corpo de Cristo (veja 1 Co. 14:26). Então, o que ele queria expressar quando escreveu essas palavras a Timóteo?

Note que Paulo recorre a dois fatos relacionados em Gênesis como base de suas instruções: (1) Adão foi criado antes de Eva e (2) Eva; foi enganada e não Adão, e tornou-se transgressora. O primeiro fato estabelece o relacionamento próprio entre marido e mulher. Como ensinado pela ordem da criação, o marido deve ser o cabeça, algo que Paulo ensina em outro lugar (veja 1 Co. 11:3; Ef. 5:23-24).

O segundo fato que Paulo menciona não significa que mulheres são enganadas mais facilmente que homens, pois não são. Aliás, já que existem mais mulheres que homens no corpo de Cristo, pode ser argumentado que homens são mais facilmente enganados que mulheres. Ao invés disso, o segundo fato mostra que quando a ordem familiar que Deus planejou foi negligenciada, Satanás pôde entrar. Todo o problema da humanidade começou no jardim quando o relacionamento entre o homem e sua mulher ficou fora de ordem — a esposa de Adão não era submissa a ele. Adão deve ter dito a sua mulher as instruções de Deus a respeito da fruta proibida (veja Gn. 2:16-17; 3:2-3). Contudo, ela não seguiu suas instruções. De certo modo, até exerceu autoridade sobre ele quando lhe deu a fruta proibida (veja Gn. 3:6). Neste caso, Adão não estava conduzindo Eva, e sim Eva conduzindo Adão. O resultado foi desastroso.

A Igreja — Um Modelo da Família (The Church — A Model of the Family)
A ordem familiar planejada por Deus deve, certamente, ser demonstrada na igreja. Como disse antes, é importante lembrar que, pelos primeiros trezentos anos da história da igreja, as congregações eram pequenas. Elas se encontravam em casas. O pastor/presbítero/bispo era como o pai de uma família. Essa estrutura da igreja ordenada por Deus se parecia tanto com uma família, e era, na verdade, uma família espiritual; portanto, que uma liderança feminina teria enviado uma mensagem errada às famílias dentro e fora da igreja. Imagine uma pastora/presbítera/bispa ensinando regularmente em uma igreja no lar, enquanto seu marido se senta passivamente, ouvindo os seus ensinos e se submetendo a sua autoridade. Isso iria contra a ordem familiar de Deus, e o exemplo errado seria proposto.

É isso que as palavras de Paulo querem dizer. Note que elas são encontradas próximas ao texto sobre as exigências de Paulo aos presbíteros (veja 1 Tm. 3:1-7), um dos quais é que a pessoa seja homem. Também deve ser notado que presbíteros devem ensinar regularmente na igreja (veja 1 Tm. 5:17). As palavras de Paulo a respeito de mulheres receberem instruções em silêncio e não receberem permissão para ensinar ou exercer autoridade sobre homens estão, obviamente, relacionadas à ordem apropriada na igreja. O que ele descreve como impróprio é uma mulher cumprir, parcialmente ou completamente, o papel de presbítero/pastor/bispo.

Isso não quer dizer que uma mulher/esposa não possa, em submissão ao seu marido, orar, profetizar, receber um breve ensino para compartilhar com o corpo, ou falar em geral durante uma reunião de igreja. Ela poderia fazer tudo isso na igreja sem violar a ordem divina de Deus, assim como poderia fazer tudo isso em casa sem violação a essa ordem. O que ela era proibida de fazer na igreja não era nada mais ou menos do que era proibida de fazer em casa — exercer autoridade sobre seu esposo.

Também notamos alguns versículos mais adiante que mulheres podiam servir como diaconisas, assim como homens (veja 1 Tm. 3:12). Servir uma igreja como diaconisa, ou serva, que é o que a palavra significa, não requer violação da ordem divina de Deus entre marido e mulher.

Este é o único modo que vejo de harmonizar as palavras de Paulo em 1 Timóteo 2:11-14 com o que o resto do que as Escrituras ensinam. Nenhum dos outros exemplos bíblicos que consideramos de Deus usando mulheres, serve de modelo para a família como a igreja e, portanto, nenhum viola a ordem dada por Deus. Em nenhum encontramos um modelo impróprio de esposas exercendo autoridade sobre seus maridos em um ambiente familiar. Visualize novamente uma pequena reunião de várias famílias em uma casa e a esposa estando no controle, ensinando e administrando enquanto seu marido senta-se passivamente e se submete a sua liderança. Isso não é o que Deus deseja, já que é contra Sua ordem para a família.

Mesmo Débora tendo sido juíza em Israel, Ana ter falado a homens sobre Cristo, Maria e suas amigas terem contado aos apóstolos sobre a ressurreição de Cristo, nenhuma delas envia uma mensagem errada ou modelo impróprio da ordem de Deus na unidade familiar. A reunião regular da igreja é um ambiente único, onde existe o perigo da mensagem errada ser enviada se mulheres/esposas exercerem autoridade e ensinarem a homens/maridos regularmente.

Concluindo (In Conclusion)
Se perguntarmos a nós mesmos: “O que pode ser fundamentalmente errado em mulheres trabalhando no ministério, servindo a outros de coração compassivo e usando seus dons dados por Deus? Que principio moral ou ético isso pode violar?” Então, logo devemos perceber que a única violação possível seria se o ministério de uma mulher violasse a ordem de Deus para relacionamentos entre homens e mulheres, maridos e esposas. Nas duas “passagens problemáticas” que consideramos, Paulo recorre à ordem divina no casamento como base de sua preocupação.

Portanto, percebemos que mulheres são restritas no ministério somente em um pequeno sentido. Deus quer usar mulheres para Sua glória de várias outras formas, e Ele tem feito isso a milhares de anos. As Escrituras falam de muitas contribuições positivas que mulheres fizeram para o Reino de Deus, algumas das quais já consideramos. Não vamos esquecer que alguns dos amigos mais íntimos de Jesus eram mulheres (veja Jo. 11:5), e que mulheres apoiavam Seu ministério financeiramente (veja Lc. 8:1-3), algo que não é dito sobre homem algum. A mulher do poço de Samaria compartilhou sobre Cristo com os homens de sua vila, e muitos creram nEle (veja Jo. 4:28-30, 39). É dito que uma discípula chamada Tabita “se dedicava a praticar boas obras e dar esmolas” (At. 9:36). Foi uma mulher que ungiu Jesus para o enterro, e Ele a louvou por isso quando alguns homens reclamaram (veja Mc. 14:3-9). Finalmente, a Bíblia diz que foram mulheres que choraram por Jesus enquanto carregava Sua cruz pelas ruas de Jerusalém, algo que não foi dito de nenhum homem sequer. Tais exemplos e muitos outros como estes devem encorajar mulheres a se levantarem para cumprir seus ministérios ordenados por Deus. Precisamos de todas elas!



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[1] Também deve ser notado que após ter criado Adão, Deus criou todos os outros homens através das mulheres que deram à luz a eles. Todos os homens depois de Adão vieram de mulheres, como Paulo nos lembra em 1 Coríntios 11:11-12. Com certeza, ninguém argumentaria que essa divina ordem prova que homens são inferiores a suas mães.

* Nota do tradutor: Versículo traduzido da Versão King James.

[2] A exortação de Paulo é endereçada aos “irmãos”, um termo que usa 27 vezes nessa carta, e que se refere claramente a todo o corpo de cristãos em Corinto e não somente aos homens.

[3] Deve ser notado que não havia, no grego original, palavras diferentes para mulher e esposa, ou homem e marido. Portanto, devemos determinar pelo contexto se o escritor se refere a homens e mulheres ou maridos e esposas. Na passagem sob consideração, Paulo está falando a esposas, já que somente estas poderiam perguntar qualquer coisa a seus maridos em casa.


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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Um pouco de nossa História

Muitos me conhecem como professor mas não sabem que eu também sirvo a Deus como pastor. Iniciei no Ministério em 1987 como pastor na Comunidade Evangélica, hoje duas igrejas: Fonte da Vida e Sara Nossa Terra. Deixei aquela igreja na tola esperança de encontrar uma igreja que fosse perfeitamente fiel a palavra de Deus, isto para depois descobrir que esta Igreja que a bíblia chama de A NOIVA DE CRISTO não é uma denominação ou instituição humana, a Igreja de Jesus é, na verdade, composta de todos aqueles que seguem a Jesus, espalhados por toda a terra e por todas as denominações cristãs, mas unidos em seu NOME, e que, quando uma igreja se auto-proclama A ÚNICA IGREJA VERDADEIRA, como fazem os católicos e muitas outras denominações, esta de fato acaba se convertendo numa Seita, desviando-se totalmente da VERDADE. Quando o Senhor nos mostrou claramente a Sua Palavra, não fomos desobedientes a voz do Senhor. Deixei tudo aquilo, incluindo o espírito FARISEU que acompanhava a minha vida e se manifestava através de crenças e atitudes legalistas, bem como forma de vestir e na vida em geral. Aquilo tudo, que tinha aparencia de espiritualidade, não passava de palha, palha que o Senhor Jesus pela sua misericórdia e poder queimou completamente. Hoje, de volta ao ministério da Graça, estamos nos reunindo com uma pequena parte do povo de Deus. Estamos ligados ao Ministério Voz da Verdade e temos procurado edificar sobre o fundamento apostólico, bem como perseverar na unica doutrina ensinada por eles. Esse fundamento e essa doutrina é O SENHOR JESUS CRISTO, Único e verdadeiro Deus, que por amor de todos nós, se fez homem, sendo ao mesmo tempo, Deus no céu, O PAI, e homem na terra, O FILHO. JESUS é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem. Ele, como homem, tomou sobre sí os pecados do mundo todo, sofrendo na cruz a condenação em nosso lugar, derramando seu puro e precioso sangue, concedendo-nos o perdão pela fé em Seu nome.Como Deus, Jesus nos concede seu perdão, pois Ele mesmo pagou o preço pelo nosso resgate. Como o ESPÍRITO SANTO, Jesus vem habitar em nossos corações, guiando-nos a Ele mesmo. Ele é maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da Eternidade, príncipe da Paz. JESUS é o único e verdadeiro DEUS e a Vida eterna. Antes dEle nenhum Deus se formou, depois dEle nenhum outro haverá. Ele é o Alfa e o Ômega, o primeiro e o último, o princípio e o fim, a Ele seja toda honra, toda a glória, todo o louvor. Nós o amamos de todo o nosso coração, e diante Dele, nos prostamos e o adoramos. Queremos servi-Lo para sempre.
Anunciamos a todas as pessoas e em toda parte, que se arrependam de seus pecados e recebam a Jesus como Salvador e Senhor, sendo batizadas em Seu Nome, obtendo assim a remissão dos pecados e recebendo o Espírito Santo, que é o próprio Espírito de Cristo e por intermédio do qual podemos ser santificadas, sendo transformadas à Sua própria imagem.
Pr. Paulo David

Endereço da Igreja e horário dos cultos

Rua Colômbia, Qd. 6, Lt. 16, jardim São Tomás I
Rio Verde-Go, Cep: 75.906.696
Fone: 64-96410800 e 64-81213396
Email: pr.paulodavid@hotmail.com
Cultos somente aos Domingos às 19:30 h.
Todos São Bem Vindos

Pr. Paulo, Pra. Mel e filhos











Pr. Paulo, Pra. Mel, Rebeca, Pedro e Hadassa

Fé e compromisso com nossos irmãos

”Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.” Mat. 28:19 e 20


Qualquer relacionamento neste mundo seja ele de amizade, matrimonial´, de trabalho ou qualquer outro tipo, exige de nós compromisso.
Com Deus não é diferente. Não podemos esperar do Senhor uma vida de vitória,em meio as tribulações, sem contudo, assumirmos um compromisso sério para com Ele.
A verdadeira FÉ não nos isenta de COMPROMISSO, pelo contrário, é ela que nos leva a confiar em Deus e nos render a Cristo, querendo andar com Ele lado a lado, deixando que Ele nos transforme à Sua imagem tornando-nos assim frutíferos.
A vida daqueles que têm fé é uma vida de compromisso e obediência.
Existe por aí uma fé emocional, uma espécie de “fé do Paraguai”, totalmente descompromissada com Deus e com sua palavra. Na maioria das vezes é totalmente desfocada da pessoa de Jesus, tornando-se assim uma “Fé na Fé”. Esse tipo de fé leva àqueles que a possui a viver ao sabor das emoções positivas. Para eles ir à igreja, testemunhar, cantar ou fazer qualquer outro serviço espiritual deve ser feito “QUANDO SE SENTI DE FAZER”. Confundem fé com entusiasmo.
Nessas condições existe a tendência de tentarmos barganhar com Deus, como se isso fosse possível, ofertas são dadas e até “compromissos” de se devolver os dízimos são assumidos, mas tudo isso é de pouca duração, pois as emoções humanas oscilam e essa fé logo se desvanece.
Enquanto vivemos no nível da fé emocional nos encontraremos sempre em dificuldades espirituais e desanimo, hora lá em sima, hora lá em baixo.
É possível saber se a nossa fé é genuína ou emocional? E possível conhecer a nossa verdadeira condição espiritual?
Sim, Deus não nos deixa enganados. Ele providenciou inúmeras e eficazes maneiras de nos ajudar a provarmos a nós mesmos para saber se realmente estamos na fé.
Uma das mais eficazes é através da Sua igreja, por meio do relacionamento que temos com nossos irmãos.
Um sinal evidente de crescimento no relacionamento com Deus, e da fé, é o crescimento no relacionamento com os irmãos dentro da igreja. IGREJA aqui não diz respeito à IGREJA como corpo espiritual de Cristo, a qual todos os cristãos pertencem. Eu me refiro à IGREJA enquanto expressão concreta deste corpo espiritual. Eu me refiro a uma congregação local, pois existem àqueles que dizem pertencer apenas ao CORPO ESPIRITUAL DE CRISTO-ÚÚÚÚÚÚÚ! Sendo incapazes de se ligar à uma igreja enquanto pessoas de verdade, o que é claro, exigiria deles relacionamento e entrega de si mesmo a seus irmãos.
Estes dirão: Eu só me entrego a Deus, “Maldito o homem que confia no homem”...
Quando estamos crescendo na fé e no amor de Deus é de se esperar que cresça o amor e a confiança que temos uns para com os outros. Lendo Atos 2 vemos que os primeiros cristãos, que estavam cheios do Espírito Santo (de Jesus), perseveravam na comunhão e no partir do pão, estavam juntos e tinham tudo em comum. Ou eles não conheciam a passagem bíblica anterior, utilizadada como base da desconfiança, ou conheciam muito a Deus.
Não é NORMAL alguém que acredita estar crescendo na fé não estar, ao mesmo tempo, crescendo na união com seus irmãos. Existe algo muito errado no nosso relacionamento com Deus se não sentimos vontade de ir aos cultos, de nos envolvermos com nossos irmãos e com a obra de uma igreja local.
Mas estes novamente retrucarão: Eu não preciso estar ligado a uma igreja local para encontrar com Deus, posso encontrar com Deus em minha casa ou mesmo posso ir a cada domingo numa igreja diferente e lá encontrar com Deus. Isso é verdade, mas se realmente estamos encontrando com Deus, o Seu amor em nossos corações criará em nós um anseio por de um relacionamento mais próximo com nossos irmãos. Um relacionamento que envolverá compromisso, pois amar é comprometer-se.
Freqüentar uma igreja não significa que estamos unidos com nossos irmãos.
Uma coisa é ir à igreja, outra é estar ligado com os irmãos. As igrejas estão cheias de pessoas solitárias, passando por lutas e dificuldades espirituais. Muitas desses já morreram e são verdadeiros Zumbis espirituais dentro das igrejas cheirando mal. Outros estão morrendo, mas se recusam a se abrir com seus irmãos, muito menos com seus pastores. Não estão crescendo em amor por isso não confiam nem consideram àqueles que velam por suas almas. Dizem que seu pastor é Jesus, mas suas vidas espirituais evidenciam que eles pastoreiam a si mesmos.
Estes sintomas nos levam a uma de duas conclusões:
Ou o problema é a igreja que eles estão, pois eles não conseguem confiar nos seus pastores e irmãos, e, pelo tempo que muitos estão em determinadas igrejas, (pois confiança não se conquista de uma hora para outra) torna essa situação preocupante, pois continuam ali. Numa situação como esta, seria preferível que tais irmãos procurassem outro aprisco com irmãos, pastores e doutrina dignos de sua confiança. Mas é preciso saber onde realmente está o problema, se é naquela igreja ou no coração daquela pessoa.
A outra possibilidade, igualmente preocupante ou talvez pior, é a daqueles que não querem ter compromisso sério com Deus e por isso não se comprometem com a igreja. Dizem que suas vidas dizem respeito apenas a eles mesmos e a Deus, confundindo individualidade espiritual com individualismo carnal?
Na oração que Jesus nos ensinou encontramos a expressão: Pai nosso e não Pai meu. Isso nos dá uma visão de um relacionamento com Deus que inclui outros nesse relacionamento. Isso é a igreja, a grande família de Deus, o corpo de Cristo, onde manifestamos aos irmãos o amor que temos ou não temos recebido de Deus.
Entendemos que alguém possa não se ajustar a determinada igreja. Mas me parece bastante estranho alguém não se ajustar a igreja nenhuma.
Por que isso seria estranho? Porque o nosso relacionamento com Deus não é apenas vertical, mas também horizontal, pois se não amamos nossos irmãos o qual vemos como podemos amar a Deus a quem não vemos, I Jo.4:20.
Amar significa desejar companheirismo, confiança e principalmente COMPROMISSO. A partir do momento que assumimos um compromisso com Deus, de amá-lo, segui-lo e obedecê-lo, assumimos também um compromisso com nossos irmãos de compartilhar com eles não apenas as bênçãos recebidas, mas também as lutas e dificuldades da vida. Compartilhamos as vitórias, mas também confessamos nossos pecados uns aos outros para sermos curados. Submetendo-nos uns aos outros em amor, assim crscendo em humildade.
Precisamos examinar os nossos próprios corações. Nossos motivos e atitudes precisam ser analisados à luz daquele que sonda os corações.
Precisamos saber onde estamos com Deus.
Quando O Senhor Jesus esteve na terra como homem, Ele se relacionou basicamente com dois tipos de seguidores:
A multidão e os discípulos.
Onde estamos em nosso relacionamento com Deus? Somos apenas parte da multidão?
A multidão era composta daqueles que seguiam a Jesus por causa dos sinais, das curas e dos milagres. Eles queriam a Jesus, pois para eles Jesus significava bênçãos. Eles não tinham compromisso de segui-lo para onde quer que ele fosse, nem de obedecê-lo custasse o que custasse.
A igreja também sempre terá pessoas nesse nível espiritual. São aqueles que querem contar com a igreja, mas a igreja não pode contar com eles.
Mas havia também os discípulos, estes seguiam a Jesus por que queriam a Jesus mesmo. Eles sabiam que nele estava a vida e que só Ele tinha as palavras de vida eterna. Estavam dispostos a segui-lo para onde quer que Ele fosse, queriam amá-lo de todo o coração, de toda a alma, de todas as forças, de todo o entendimento, desejavam obedecê-lo em tudo. Tudo o que eles eram e tudo o que eles tinham estava entregue ao serviço do Senhor. Eram homens falhos mas COMPROMISSADOS.
Graças ao Senhor Jesus que a igreja tem e sempre terá irmãos que aceitaram o discipulado de Jesus em suas vidas. Com estes Deus pode contar e a igreja também.
Devemos saber que o numero destes nunca será tão grande como o da multidão.
Temos que aceitar o fato de que na igreja de Jesus não existem só discípulos, pelo contrário, a realidade nos ensina que a maior parte dos chamados cristãos tem permanecido na multidão.
A igreja, como o próprio Senhor Jesus quando andou na terra como homem, continua e continuará pregando o evangelho e ministrando curas e milagres à multidão, pois é do meio dela que os discípulos são chamados. Muitos são chamados, mas poucos escolhidos Mt. 22:14.
Mas a verdadeira igreja de Jesus não se ocupa apenas em ministrar à multidão, Ela prossegue fazendo discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo( o nome do Senhor Jesus), ensinado-os a guardar todas as coisas que o Senhor mandou.
Às multidões, Jesus, como na parábola do semeador ( Mt. 13:13), continuará a falar por parábolas, mas aos discípulos ele revelará todos os mistérios do reino de Deus, pois Deus está comprometidos com eles. Quando somos da multidão, Deus precisa nos conduzir por circunstancias já que não damos ouvida a sua voz, nem entendemos a sua vontade. Ficamos muitas vezes sem entender o porquê de nos acontecer isso ou aquilo. Quando somos discípulos, conhecemos a sua voz e Ele nos guia. Estamos debaixo da sua nuvem de proteção e temos a preciosa promessa: “E eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos” Mt. 28:20.
Onde estamos com Deus?

Pr. Paulo David
Igreja Só Jesus é Deus: Ministério Voz da Verdade em Rio Verde-Go

quinta-feira, 22 de julho de 2010

O Mistério de Deus: Cristo

O Mistério de Deus: Cristo

Culto na igreja que proclama que Jesus é o único Deus


Fotos do povo que foi batizado em nome do Senhor Jesus


Porque batizamos em nome de Jesus

10 Razões Bíblicas Para Questionar o Batismo em Nome da Trindade
A tradução de Mt 28:19, para a versão grega do Evangelho de Mateus, escrito originalmente em aramaico, indica que antes de retornar ao Céu, Jesus teria dito a Seus discípulos: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo." Contudo, há pelo menos dez razões bíblicas para questionarmos o uso desse versículo em defesa da doutrina da Trindade.
01• Por que deveríamos fazer algo em nome da trindade se o verso anterior (18) diz que a autoridade foi concedida a Cristo. (Lembremos de que fazer algo em nome de alguém indica representação, procuração para representar o direito ou autoridade de outrem.)
02• Por que os discípulos batizaram em nome de Jesus e não em nome de uma Trindade? (ver Atos 2:38; 8:16; 10:48; 19:5; Ver também Rom 6:3; I Cor. 1:13; Gál. 3:27)
03• Por que a Salvação é em nome de Jesus e não em nome da Trindade? (Atos 4:12; João 20:31; I Cor. 6:11)
04• Por que as Advertências, Admoestações e Repreensões foram em Nome de Jesus e não em nome da Trindade? (I Cor. 1:10; 5:4; II Tess. 3:6)
05• Por que as orações deveriam ser feitas em Nome de Jesus e não em nome da Trindade? (João 14:13 e 14; João 15:16; João 16:24, 26 e 27; Tiago 5:14)
06• Por que milagres foram feitos em nome de Jesus e não em nome da Trindade? (Mat. 7:22; Mar. 9:38-40; Mar. 16:15-18; Luc. 10:17; Atos 3:6; 4:7-12; 4:30; 16:18)
07• Por que até atos de caridade foram feitos em Nome de Jesus e não em nome da Trindade? (Mat 18:5; Mar. 9:37 e 41; Luc. 9:48)
08• Por que reuniões espirituais (e pregações) foram realizadas em Nome de Jesus e não em nome da Trindade? (Mat. 18:20; Luc. 24:46 e 47; Atos 4:18; 9:27 e 29; Efés. 5:20; Tiago 5:10)
09• Por que até mesmo o espírito (pneuma) de Deus seria enviado em Nome de Jesus e não em nome de uma Trindade? (João 14:26)
10• Por que temos a tendência de dar mais ênfase a um verso solitário (uma exceção - ponto fora da curva) do que um conceito reafirmado em dezenas de versos escritos por vários autores?
Conclusão: "E TUDO quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai." - Colossenses 3:17.

10 razões porque não cremos numa TRINDADE DE PESSOAS na Divindade

1ª) Porque tal doutrina não foi ensinada pelos apóstolos;
2º) Porque esta doutrina só surgiu mais tarde, por volta do quarto século depois de Cristo, dentro de uma igreja que já se encontrava desviada da doutrina apostólica, sendo portanto, uma doutrina católica romana, ensinada inicialmente a partir do bispo Tertuliano e finalmente oficializada no concílio de Nicéia, não sendo esse o único erro estabelecido através dos concílios desta igreja;
3ª) Porque é uma doutrina completamente desconhecida no velho testamento e estranha ao povo de Israel, dos quais recebemos a fé em um só Deus, as sagradas escrituras e o próprio salvador;
4ª) Porque a palavra Trindade não é encontrada em nenhum lugar da Bíblia.
5ª) Porque a bíblia ensina claramente que só devemos servir e adorar a apenas um único Deus:” Não terás outros deuses diante de mim” (Êxodo 20:3) {Deus}.“Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR” (Deuteronômio 6:4) {Moisés}.“Certamente, o vosso Deus é Deus dos deuses, e o Senhor dos reis”, (Daniel 2:47) {Nabucodonosor}.“Crês, tu, que Deus é um só?...” (Tiago 2:19) {Tiago}.“... e, contudo não procurais a glória que vem do Deus único?” (João 5:44) {Jesus}.
6ª) Porque na Bíblia não encontramos a expressão Deus filho. A bíblia nos ensina sobre o Filho de Deus. Ela não fala de um “Deus pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo” como ensina a doutrina da Trindade.
7ª) Porque de acordo com o dogma da Trindade, o Deus Pai gerou o Deus Filho. Se Jesus, como Deus, foi gerado de alguma forma, só passou a existir a partir de sua geração, portanto não seria Deus de forma nenhuma; Se, por outro lado, sempre existiu como Deus filho, não seria filho de forma nenhuma. As escrituras fazem referencia ao nascimento do filho em sua humanidade: “Tu és o meu filho, Eu hoje tegerei”(Hebreus 1:5);
8ª) Porque a Bíblia opõe a idéia de que Jesus seria a segunda pessoa de uma suposta trindade Divina. “Assim diz o SENHOR, rei de Israel, seu Redentor o SENHOR dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e além de mim não há Deus” (Isaías 44:6).
9ª) Porque a bíblia claramente ensina que Jesus Cristo o Filho de Deus possui duas naturezas, a divina e a humana. Jesus Cristo é complemente homem e complemente Deus. Ele é o Verbo-encarnado, Deus manifestado na carne. Em sua humanidade (carne) Jesus é o Filho, em sua Divindade (Espírito) Jesus é o Pai, Ele também é o Espírito Santo dentro de nós " Se alguém não tem o Espírito de Cristo esse tao não é dele" Ro 8:1. “Quem vê a mim, vê o Pai,..Não crês tu que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As Palavras que eu vos digo, não as digo de mim mesmo, mas o Pai que está em mim, é quem faz as obras” (João 14: 9,10). “Eu e o Pai somos um” (João 10:30).
10ª) Porque quando a bíblia diz que Deus é um só, não está se referindo apenas a "unidade de substancia", como insistem os trinitarianos, mas antes, Deus é um só em toda a sua essência. “Eu Sou o que Sou” Ez. 3:14; “Há outro Deus além de mim? Não, não há outra Rocha que eu conheça” (Isaías 44:8); "...antes de mim nenhum deus se formou, depois de mim nenhum outro haverá". Is. 43:10.