domingo, 25 de fevereiro de 2018

A CEIA DO SENHOR E O REPARTIR O PÃO: A CONSCIÊNCIA DO CORPO DE CRISTO!




Paulo David
Lucas 22: 19. E, tomando um pão, havendo dado graças, o partiu e o serviu aos discípulos, recomendando: “Isto é o meu corpo oferecido em favor de vós; fazei isto em memória de mim”.
Mateus 25: 34. Então, dirá o Rei a todos que estiverem à sua direita: ‘Vinde, abençoados de meu Pai! Recebei como herança o Reino, o qual vos foi preparado desde a fundação do mundo. 35. Pois tive fome, e me destes de comer..."
1 Coríntios 11: 29. Pois quem come e bebe sem ter consciência do corpo do Senhor, come e bebe para sua própria condenação.
Quando Jesus, na ultima ceia, partiu e repartiu o pão a seus discípulos, bem como compartilhou do cálice, dizendo: "Fazei isso em memória de mim", ele certamente não tinha a intencão de estabelecer um rito religioso. Não era a cerimônia que deveria ser feita em memória dele. Pense sobre isso...Sabemos que rituais são características da religiosidade humana desde Caim e Abel, o Velho Testamento esteve repleto destes. Hoje, entendemos pelo Espírito, que estes não passavam de sombras e figuras das realidades espirituais em Cristo Jesus. Em Cristo todos os símbolos e ritos se cumpriram e tornaram-se realidades na vida daqueles que pela graça se tornaram nova criatura no Reino de Deus. Por outro lado sabemos que o espírito do engano sempre tende a reduzir as palavras de Jesus a regras e rituais mortos e vazios, ou ainda a fetiches de significados mágicos. Fizeram isso com a "oração do Pai nosso", repetida por muitos como um mantra dos cristãos, e assim ainda fazem com tantos outros ensinos de Jesus. Mas voltando à Ceia do Senhor...Não estaria Jesus, naquela noite, ensinando sobre o significado do seu sacrifício por nós na cruz, e também sobre o significado do amor sacrificial que nos leva a tomar a nossa própria cruz, a cada dia, repartindo o nosso pão com os famintos, compartilhando daquilo que Deus nos tem dado com a alegria da certeza da Salvação, o vinho? Veja o exemplo do lavamento dos pés, que Jesus disse que deveriamos fazer uns aos outros. Esse não significa o "levar as cargas uns dos outros" e o " confessai os vossos pecados uns para os outros para serdes curados"? Se o lavar dos pés significa o servir ao próximo, porque o pão e o vinho repartido, comido e bebido naquela noite, não significava o crer e o compartilhar? Porque insistimos em continuar dentro do cenáculo, transformando o evangelho em rituais e celebrações feitos dentro de quatro paredes?
Por que a igreja não celebra a Ceia do Senhor, fora do templo de tijolos e pedras, "saindo para fora" de si mesma, e indo por "todo mundo" repartindo o pão com o verdadeiro templo, que são as pessoas?

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